Ato contra “sufoco” no Metrô tem grande presença policial em SP

Uma manifestação organizada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, e que contou com a participação de militantes do Movimento Passe Livre (MPL), da CSP Conlutas e de filiados do PSTU e PSol, reuniu cerca de 250 pessoas, na tarde desta quinta-feira, 13, no Vale do Anhangabaú, no Centro da capital. O ato contra o “sufoco” e a “corrupção” no Metrô, teve a concentração por volta das 16h30. Uma grande bandeira de 20 por 10 metros, foi estendida no Viaduto do Chá.

DSCF1292 (800x600)Por volta das 17h50, os manifestantes saíram em caminhada pelo Centro. Na altura da churrascaria Bovinos, na Avenida São João, um grande contingente policial se misturou aos manifestantes. Cerca de 60 policias militares chegaram em um ônibus, uma base móvel, mais 20 motos da Rocam. Viaturas da Força-Tática ficaram espalhadas por esquinas da região. Além do grande aparato policial em terra, o helicóptero Águia 6 acompanhou todo o protesto.

Com faixas, em sua maioria pedindo a saída do governador Geraldo Alckmin (PSDB), bandeiras, cartazes e um carrinho de som, os manifestantes passaram pela Rua Líbero Badaró, Praça do Patriarca, Rua Direita, Rua do Tesouro, até chegaram à frente da Secretaria Metropolitana dos Transportes, na Rua Boa Vista, onde pararam por cerca de 30 minutos. Na frente de secretaria, houve vaias e gritos contra Alckmin e o secretário dos Transportes Jurandir Fernandes. O vereador Toninho Véspoli (Psol) acompanhou o ato.

DSCF1288 (800x600)Para o presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo(foto), de 46 anos, “o governo não reconhece o problema do Metrô, não dá solução e ainda culpa a população”. De acordo com o secretário geral do sindicato, Alex Fernandes, o maior problema do Metrô está na corrupção. “Os trens que sofrem problemas são os mesmos reformados pelas empresas envolvidas no esquema do propinoduto”.