Fracasso em negociação com Alckmin, faz greve do Metrô continuar nesta sexta

Após o governador Geral Alckmin (PSDB) anunciar que iria à justiça por entender que a greve dos metroviários seria “abusiva”, o encontro entre governo e metroviários acabou sem uma solução na tarde desta quinta-feira, 5, na sede do Tribunal Regional do Trabalho. Por volta das 19h30, em assembléia na sede do Sindicato dos Metroviários, no Tatuapé, Zona Leste, ou acertado que a greve continua nesta sexta-feira, 6. Cerca de 4 milhões de pessoas foram afetadas pela paralisação dos trens.

A reunião que foi marcada por muitas discussões, teve além dos impasses, uma redução no pedido de aumento proposto inicialmente pelos grevistas. Durante o encontro, o sindicato propôs reajuste de 12,2%, além de reduzir a reivindicação na participação de lucros, de 1,5 salário para 1 salário. Inicialmente, a categoria reivindicava um aumento de 16,5%.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), alegou não ser possível avançar além do que já havia sido apresentado, reajuste de 8,7%.

Por volta das 21h10, 24 estações estavam fechadas. A linha 1 – Azul, funcionava entre as estações Saúde e Luz. A linha 2 – Verde, entre Ana Rosa e Vila Madalena, além da linha 3 – Vermelha, entre Bresser – Moóca e Marechal Deodoro. A prefeitura de São Paulo informou que o rodízio estará suspenso nesta sexta-feira.

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