Grande contingente da Tropa de Choque reprime ato ‘Fora Alckmin’; 20 detidos

O protesto que teve início por volta das 18h, desta terça-feira, 30, na região do Largo da Batata, em Pinheiros, na zona Oeste, acabou em confronto com policiais militares por volta das 19h30. Os manifestantes pedem a saída do governador Geraldo Alckmin, a desmilitarização da polícia, além de apoiarem os manifestantes que pedem a saída do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e ainda solicitam explicações sobre o sumiço do pedreiro Amarildo Dias da Silva, de 47 anos, desaparecido desde que foi levado por policiais militares até a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, no bairro da zona Sul do Rio de Janeiro.  Antes mesmo da manifestação começar, diversas viaturas da Força-Tática e motos da Rocam estavam estacionadas em vias próximas. O confronto teve início enquanto os manifestantes seguiam para a Avenida Paulista pela Avenida Rebouças. Por volta das 20h10 diversos veículos blindados da Tropa de Choque e unidades da Rota estavam em travessas da região da Paulista e Consolação. A Tropa de Choque, juntamente com unidades do canil da PM, dispersaram os manifestantes com bombas de gás. Algumas lojas e bancos foram pichados. Inclusive, dois carros que estavam em uma concessionária na Avenida Rebouças, foram pichados com símbolos anarquistas. A assessoria de imprensa do Banco Santander informou que duas agências foram destruídas durante o protesto. Barricadas de lixo foram feitas na Rua Teodoro Sampaio. Segundo a Sala de Imprensa da PM, 20 pessoas foram detidas, sendo quinze pelo policiamento de área e cinco pela Rota. Os detidos estão sendo levados para o 14ºDP (Pinheiros).

Por volta das 18h30, em entrevista para o portal G1, o capitão Eliseu Chaves de Oliveira, havia estimado em cerca de 150 manifestantes no entrono da Estação Faria Lima. Segundo ele, o efetivo policial conta com 212 policiais militares, sendo 80 da Força-Tática.