Infodiretas lança série que lembra maior massacre em presídios do Brasil

Foto: Folha Imagem/Arquivo
Foto: Folha Imagem/Arquivo

Com as recentes mortes dentro das cadeias que vitimaram mais de cem pessoas em Manaus, Roraima e Ceará neste início de 2017 vem à tona uma série de questões sobre as condições das cadeias e de seus apenados, em sua maioria jovens presos por traficar drogas ou praticar delitos como roubos ou furtos.

As mortes em cadeias brasileiras não são algo da atualidade e nem mesmo uma situação que acontece de tempos em tempos como se parecem. Em média, cerca de 500 presos morrem anualmente em penitenciárias pelo país, boa parte é verdade em virtude de causas naturais como doenças do coração ou pela Aids, mas ainda assim uma boa quantidade em brigas e disputas entre os próprios presidiários.
A reportagem do Infodiretas relembra a partir de hoje, em uma série de cinco reportagens o passo a passo da maior chacina em presídios brasileiros, o Massacre do Carandiru, quando, em 2 de outubro de 1992, tropas da Polícia Militar de São Paulo executaram 111 homens dentro do pavilhão 9 da Casa de Detenção.
Na sequência, o Infodiretas conta a história de mais três casos que chocaram a crônica policial paulista. O assassinato do ator Fernando Ramos da Silva, o Pixote, do filme Pixote, a lei do mais fraco, de Hector Babenco; a história de Cabo Bruno, que aterrorizou a periferia paulistana nos anos 1980 e 1990; e do ex-soldado Cirineu Carlos Letang, um serial killer matador de travestis.