Sem Plano Diretor e outras pautas atendidas MTST deve travar o trânsito no Morumbi

Além da greve dos metroviários, que deve continuar durante esta sexta-feira, 6, uma to do Movimento dos Trabalhadores (MTST) de complicar o trânsito em São Paulo. Enquanto finalizava o ato que reuniu cerca de 20 mil pessoas na noite da última quarta-feira, 4, em frente à Arena Corinthians, o Itaquerão, o líder do movimento, Guilherme Boulos, declarou que se não fossem atendidas algumas pautas por parte do governo até a noite desta quinta-feira, 5, uma grande movimentação atrapalharia a locomoção de quem pretende assistir ao último amistoso da seleção antes da estreia na Copa do Mundo, marcado para às 16h, no Estádio do Morumbi.

“Se as reivindicações do MTST não forem atendidas, vamos travar o trânsito na região do Morumbi, onde na sexta-feira, joga Brasil e Sérvia”, disse.

O final do ato, que teve início às 17h no Metrô Vila Matilde, teve fortes declarações da principal liderança estadual do grupo, sintomas de gravidez que tem realizado manifestações que têm parado a capital, reunindo entre 25 e 5 mil pessoas em protestos por moradia digna, educação, saúde, segurança e contra a violência policial.

“Não brinquem com fogo, o fogo queima”, disse do alto do caminhão de som, ao se referir a um vereador [não identificado], que estaria tentando “travar a votação do Plano Diretor antes da Copa”.

Depois de muita apreensão ao longo do caminho, com boatos até de que torcedores do Corinthians esperavam os sem-tetos, na iminência de proteger o Itaquerão, a chegada ao estádio foi de saudações mútuas entre os manifestantes e os trabalhadores, que se aplaudiram por diversas vezes. “Nenhuma pedra voou. Nós não caminhamos à toa, não perdemos dia de trabalho à toa. Nosso objetivo é claro, nós não queremos inviabilizar a Copa no Brasil. Nós queremos a nossa parte, a Fifa é a entidade mais corrupta do mundo, finalizou Boulos.

 

Foto: Rafael Bonifácio/Guerrilha GRR
Foto: Rafael Bonifácio/Guerrilha GRR