10 anos depois, relembre como foi o grande incêndio que atingiu o Mercado Público de Porto Alegre

Há 10 anos, ocorreu o incêndio de grandes proporções no Mercado Público de Porto Alegre. A noite do sábado, 6 de julho de 2013, foi de apreensão para a população da cidade.

As chamas começaram ao lado da Rua Siqueira Campos com a Avenida Borges de Medeiros, espalhando-se rapidamente por todo o teto do local. Em poucos minutos, os moradores já sentiam o cheiro de queimado e aglomeravam-se em torno do incêndio para acompanhar a ação do Corpo de Bombeiros.

Conforme alguns relatos exibidos na época pelo Jornal Zero Hora, alguns moradores reclamaram da suposta demora dos bombeiros durante a operação contra o fogo.

Prefeito nega problemas no equipamentos

Apesar das reclamações dos moradores, o então prefeito, José Fortunati, negou problemas nos equipamentos, mas alegou uma dificuldade dos profissionais de engatar as mangueiras na hora do acidente.

Por outro lado, integrantes da própria equipe de corporação relataram à imprensa que mangueiras estouraram, hidrantes não funcionaram e a quantidade de máscaras utilizadas contra a fumaça tóxica tinham sido insuficientes.

É importante ressaltar que as fotografias do incêndio sugerem uma proporção muito maior, em comparação com os danos reais que o fogo proporcionou aos moradores. O caso não deixou feridos, e o piso térreo não chegou a ser atingido pelas chamas.

Incêndio não deixou feridos

O Mercado Público de Porto Alegre estava fechado desde às 19h daquele sábado, e por isso, não haviam consumidores no local no horário do incêndio, o que evitou uma tragédia.

Há 10 anos, chegaram a ter discussões sobre outras proporções que o incêndio poderia ter caso tivesse acontecido em um dia de semana comum ou em horário comercial.

Na época, o então prefeito da capital, José Fortunati, afirmou que o Mercado Público do município estava com o seu Plano de Prevenção e Combate Contra Incêndios (PPCI) vencido há seis anos.

Foto: Maurício Tonetto / Terra