3 vulcões mais perigosos que cercam o Brasil; saiba mais

A natureza é imprevisível e os vulcões são um exemplo disso. Muitas vezes, parecem adormecidos e inofensivos, mas em um instante podem se tornar ameaças catastróficas para as vilas e cidades próximas. A erupção recente do Vulcão de Fogo, na Guatemala, foi um exemplo disso, deixando um rastro de destruição e morte. A lava, os gases e as rochas expelidas durante a erupção afetaram cerca de 1,7 milhões de pessoas.

Existem muitos vulcões perigosos no mundo, como o Vesúvio, na Itália; o Eyjafjallajökull, na Islândia; o Sakurajima, no Japão; e o Merapi, na Indonésia. Alguns desses vulcões são muito ativos e podem entrar em erupção a qualquer momento, causando danos significativos.

Na América Latina, existem dezenas de vulcões ativos e muitos deles estão próximos do Brasil. Esses vulcões são especialmente perigosos devido à sua atividade constante e potencial destrutivo, representando uma ameaça constante para as comunidades próximas.

Confira alguns dos vulcãos mais perigosos perto do Brasil

Galeras, Colômbia

O Galeras é um dos vulcões mais ativos da Colômbia, e a erupção que ocorreu em 1993 causou a morte de um grupo de cientistas e turistas que estavam dentro da cratera. Nos últimos anos, o vulcão tem apresentado atividade constante, com erupções menores que expeliram cinzas e fumaça em alguns momentos.

El Nevado del Ruiz, Colômbia

O vulcão El Nevado del Ruiz, situado na zona cafeteira da Colômbia, é conhecido por sua atividade sísmica regular e frequente expulsão de cinzas. Infelizmente, ele também ficou famoso por uma das maiores tragédias naturais do país em 1985, quando entrou em erupção e causou a morte de mais de 25 mil pessoas na cidade de Armero. Com 5.364 metros de altura, o vulcão é considerado um dos mais perigosos da América Latina e continua sendo monitorado de perto pelas autoridades locais.

Ubinas, Peru

Localizado no Departamento de Moquegua, ao sul do Peru, o vulcão mais ativo do país é monitorado constantemente pelo Instituto Geológico (Ingemmet). Em seu último período de alta atividade, entre 2006 e 2009, o vulcão expeliu cinzas e fumaça, causando danos significativos às plantações próximas. A cerca de 70 quilômetros de distância, a cidade de Arequipa, que abriga cerca de 1 milhão de pessoas, permanece em alerta constante devido à proximidade do vulcão.