5 lugares mal assombrados de Porto Alegre: lendas urbanas

Porto Alegre é reconhecida e reverenciada por seus prédios antigos e preservados, principalmente os erguidos no famoso Centro Histórico.

Mas nem todas as construções da Capital são admiradas sem qualquer desconfiança, isso porque há histórias que tratam alguns prédios famosos como centro de coisas do além. Veja abaixo alguns dos lugares de Porto Alegre que podem ser mal assombrados:

Igreja de Nossa Senhora das Dores

Erguida no período escravagista, a construção fica localizada na frente de uma praça central que era utilizada para execuções até o ano de 1857. Segundo histórias, um escravo que havia trabalhado na construção do prédio foi condenado e morto injustamente. Quando foi executado ele teria rogado uma praga condenando a construção das torres da igreja. Curiosamente, a obra levou mais de 100 anos para ser concluída. 

Museu Júlio de Castilhos

Considerado o mais antigo museu do Rio Grande do Sul, o casarão foi o local da morte de Júlio de Castilhos e de sua esposa Honorina. Quando Júlio passou por uma cirurgia para remoção de um câncer na traqueia e não sobreviveu, tempos depois sua esposa cometeu suicídio em um dos aposentos. Populares relatam ter visto vultos do casal, além de um vigilante que teria pedido demissão por ver fantasmas no museu.

Hospício São Pedro

O Hospital Psiquiátrico São Pedro foi o primeiro do gênero a ser fundado em Porto Alegre. Inaugurado em 1884, era considerado um avanço para a Capital oferecer auxílio psiquiátrico a quem precisasse. O local chegou a atender 5 mil pacientes que viviam nas alas da construção que hoje está semi abandonada. Atualmente em funcionamento parcial, possui partes que seguem isoladas e atraem olhares curiosos. 

Ilha do Presídio

Ponto importante durante a Revolução Farroupilha, o local já foi utilizado como depósito de armas até que se tornou um presídio entre 1956 a 1973. Durante seu período de funcionamento abrigou presos políticos da Ditadura e voltou a funcionar em 1980, para encerrar suas atividades três anos depois. 

O local é conhecido por ser o cenário de diversas fugas famosas, dentre elas a de um preso que teria escapado e navegado para Porto Alegre dentro de uma panela da cozinha do presídio. Muitas mortes não esclarecidas ocorreram no local. 

Antigo Teatro da Ospa

O Teatro Leopoldina, atualmente conhecido como Teatro da Ospa, enfrentou diversos problemas de infraestrutura desde a sua fundação. Com um projeto que previa 15 andares, o teatro foi concluído com apenas sete. Após décadas sendo palco das apresentações da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), seus problemas de estrutura e vandalismo fizeram com que o conjunto tivesse que abandonar o local. O antigo teatro caiu no abandono.