Auxílio Brasil não é o Suficiente para beneficiário de Porto Alegre? Saiba os detalhes
Um levantamento realizado pelo Datafolha na última semana revela descontentamentos por parte dos beneficiários do Auxílio Brasil.
De acordo com eles, o valor repassado de no mínimo R$400 tem sido insuficiente para suprir as necessidades familiares. A insatisfação subiu em relação ao último levantamento do instituto.
Além disso, afirmam que o programa de transferência de renda não influenciará na escolha presidencial nas eleições deste ano.
Atualmente, o Auxílio Brasil atende mais de 18 milhões de famílias com a parcela mínima de R$400. Recentemente, passou no Congresso Nacional a MP que estabelece o valor como permanente e o texto segue para sanção ou veto de Bolsonaro.
A pesquisa
Segundo o Datafolha, foram ouvidos 2.556 beneficiários do Auxílio Brasil, moradores de 181 municípios ao redor do Brasil, entre os dias 25 e 26 de maio. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Valor do programa
Em relação aos valores do benefício, 69% dos entrevistados se manifestaram como insatisfeitos. Em um cenário de alta inflação, o valor não tem sido suficiente para suprir as demandas dentro de casa.
Quanto ao restante, 29% diz estar satisfeito com o valor do Auxílio Brasil e 2% considera acima do necessário.
Governo Bolsonaro
Em relação ao governo no geral, somente 19% dos beneficiários entrevistados consideram o desempenho do atual Presidente da República ótimo ou bom. Em contrapartida, 45% do público entrevistado reprova o governo.
Mesmo julgando o governo positivamente, 56% do total que classifica o governo como ótimo ou bom revelou estar insatisfeito com os valores distribuídos pelo Auxílio Brasil.
Apenas 39% dos apoiadores de Bolsonaro julgam o valor do programa de transferência às famílias em vulnerabilidades como justo.
Intenções de votos
Com a iminente chegada das eleições presidenciais, os entrevistados foram questionados sobre as intenções de votos. 66% do total revelaram que o programa Auxílio Brasil não terá influência em suas decisões eleitorais.
Já para 31%, a ajuda financeira tem papel relevante na decisão de um novo chefe do Executivo.