Queda de Temperatura em Porto Alegre gera lotação nas unidades de pronto atendimento
Devido a onda de frio intensa na última semana de maio em Porto Alegre, as unidades de Pronto Atendimento ficaram lotadas. A cidade registrou a menor temperatura do ano durante a madrugada de terça-feira com termômetros registrando 5 graus de temperatura.
Situação crítica nas unidades de Pronto Atendimento de POA
Segundo divulgação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, as unidades de Pronto Atendimento da cidade estão trabalhando com mais de 200% acima de ocupação. A UPA Bom Jesus é o pior caso, atuando com 400% acima da capacidade de ocupação. São 28 pacientes para apenas 7 leitos.
Daniel Faria Corrêa, coordenador municipal de urgências, em entrevista ao R7, ressaltou que a queda na temperatura agrava a situação para quem já tem doenças respiratórias ou devido às doenças virais para quem frequenta ambientes fechados.
A prefeitura pretende ampliar a oferta de leitos, mas não tem prazo determinado para aumentar o número de leitos no município.
Alta nos casos de covid-19 contribuem para situação
Segundo a gerente da unidade de Pronto Atendimento Moacyr Scliar, Jaqueline Cesar Rocha em entrevista ao Diário Gaúcho, muitos pacientes estão internados devido a covid-19, “A demanda está bem alta de pacientes com sintomas respiratórios, com necessidade de internação. Muitos pacientes covid-19 positivo aguardando transferência para hospitais. Deste total de 46, na área covid temos 11 internados, neste momento. Alguns positivos aguardando leito há três ou quatro dias “, relatou à reportagem.
Governo do Estado pretende que pacientes sejam atendidos por hospitais de origem
O diretor adjunto de Atenção Hospitalar e Urgências da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, Francisco Isaías, disse ao Diário Gaúcho que em reunião realizada entre secretários municipais e o governo do estado, debateu-se a possibilidade de que casos de baixa e média complexidade de pacientes da Região Metropolitana sejam tratados em suas cidades de origem:
“O que se estabeleceu ali (na reunião) é que todos os pacientes da Região Metropolitana, que hoje são aproximadamente 50%, que apresentem casos de baixa e média complexidade, vamos referenciá-los para hospital de origem, ou seja, para hospitais de cidades como Cachoeirinha, Alvorada, entre outros”.