Veja como beneficiários desempregados contribuem para o INSS em Porto Alegre

Ao contrário do que alguns cidadãos pensam, a contribuição mensal ao INSS não está restrita somente aos que possuem vínculo formal de trabalho.

Os brasileiros desempregados podem contribuir para a Previdência e garantir sua qualidade de segurado, mesmo sem estar com a carteira assinada.

A qualidade do segurado garante a concessão futura de benefícios previdenciários ao cidadão, com destaque para as aposentadorias.

Essa modalidade de contribuição é facultativa, ou seja, é realizada por conta própria pelo indivíduo. Para ser um contribuinte facultativo, é necessário ser maior de 16 anos e realizar o pagamento mensal da GPS (Guia da Previdência Social).

Estou desempregado, como posso contribuir ao INSS?

Como informado acima, é necessário ser maior de 16 anos e realizar o pagamento mensal da Guia da Previdência Social (GPS).

O preenchimento da GPS pode ser realizado através da plataforma Meu INSS, na opção “Contribuinte Individual, Facultativo, Segurado Especial e Empregado Doméstico”.

Os valores de contribuição variam com o perfil de cada pessoa, e são calculados sobre um salário mínimo (R$1.212), podendo ir até o teto previdenciário (R$7.087,22). As alíquotas variam entre 5%, 11% e 20%. 

Opções de contribuição facultativa

Alíquota de 5%

  • Destinada a cidadãos de baixa renda, sem renda própria, pertencentes a uma família com renda per capita de até dois salários mínimos (R$2.224) e inscritos no Cadúnico;
  • Nesse caso, a contribuição é de 5% do salário mínimo vigente (R$60,60);
  • Essa opção dá direito a aposentadoria por idade e outros benefícios do INSS.

Alíquota de 11%

  • Qualquer contribuinte facultativo pode optar por recolher tal porcentagem;
  • Nesse caso, a contribuição é de 11% do salário mínimo vigente (R$133,32);
  • Essa opção dá direito a aposentadoria por idade e outros benefícios do INSS.

Alíquota de 20%

  • Nesse caso, a contribuição de 20% pode ser calculada sobre um salário mínimo (R$1.212), até o teto previdenciário (R$7.087,22). Ou seja, o valor da guia pode variar entre R$242,40 a R$1.417 ao mês;
  • Essa opção dá direito a aposentadoria por idade, contribuição e a outros benefícios do INSS.

Quanto mais alto o salário que o cidadão desejar contribuir, maior será o repasse feito ao Instituto. Vale lembrar que o cálculo final de um benefício previdenciário leva em conta a média dos salários de contribuição.

Ou seja, quanto maiores os salários contribuídos, maior poderá ser o valor do seu benefício futuramente.