Cidade com maior número de eleitoras, Porto Alegre menciona estatística em notícia

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Porto Alegre é a cidade do Rio Grande do Sul com a maior proporção de mulheres aptas a votar em 2022.

A capital é uma das 20 cidades do Brasil com mais mulheres do que homens com a situação regularizada, com a marca de 607.578 eleitoras (55,05%).

Em uma visão mais ampla, as mulheres continuam em destaque nos dados referentes ao estado inteiro do RS, sendo 52,65% do total de 8.593.469 pessoas aptas a votar.

Maior eleitorado feminino

Os maiores colégios eleitorais do RS terão o protagonismo do público feminino nas eleições de 2022. Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria acumulam mais mulheres aptas a votar em comparação com os homens.

Confira as 10 cidades do RS onde o público feminino em situação regularizada com a Justiça Federal é maior que o público masculino:

  1. Porto Alegre – 55,05%
  2. Pelotas – 54,68%
  3. Santa Maria – 54,21%
  4. Tramandaí – 54,08%
  5. Cruz Alta – 54,04%
  6. Chuí – 54,02%
  7. Passo Fundo – 54,02%
  8. Viamão – 53,99%
  9. Capão da Canoa – 53,94%
  10. Jaguarão – 53,88%

Eleitorado masculino no RS

O cenário onde os eleitores do sexo masculino ultrapassam as eleitoras só acontecem em municípios menores. Em União da Serra, por exemplo, dos 1.510 aptos a votar, 825 (54,64%) são homens e 685 (45,36%) são mulheres.

A cidade de maior porte que entra no ranking das 10 com mais eleitores do sexo masculino é Barão do Triunfo. Mesmo assim, são pouco mais de 4,4 mil pessoas.

Confira as 10 cidades do RS onde o público masculino em situação regularizada com a Justiça Federal é maior que o público feminino:

  1. União da Serra – 54,64%
  2. Canudos do Vale – 53,87%
  3. Quevendos – 53,52%
  4. Monte Alegre dos Campos – 53,46%
  5. Barão do Triunfo – 53,4%
  6. Floriano Peixoto – 53,38%
  7. Coronel Pilar – 53,24%
  8. Caraá – 53,02%
  9. São Valentim do Sul – 52,91%
  10. Sério – 52,86%

Impactos

Segundo especialistas, como a coordenadora Instituto de Filosofia, Sociologia e Política da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Patrícia da Cunha, há uma campanha de incentivo para que mulheres votem em mulheres devido a baixa representatividade do sexo feminino no Parlamento.

Apesar disso, ela explica que existem outros fatores que irão pesar mais no voto este ano, como alianças com candidatos à presidência e a atuação regional.