Situação do Estádio Olímpico em 2022 é de cortar o coração

Há quase 10 anos se encerrava o último ato de futebol no estádio Olímpico do Grêmio. A partida entre o Tricolor e o Veranópolis pelo Campeonato Gaúcho de 2013 foi o marco de despedida entre a torcida gremista e a histórica casa do time gaúcho.

O Grêmio deu seu adeus final ao estádio inaugurado em 1954 e partiu para a Arena, nova casa situada na Zona Norte de Porto Alegre.

Anos após seus dias de glória, o estádio Olímpico ficou marcado pelas ruínas e desgastes do tempo. Marcada por jogos de competições nacionais e internacionais, a casa do Tricolor passou a ser um terreno vazio e depredado.

Ainda com futuro incerto, a área soma custos para o Grêmio. De acordo com o clube, são cerca de R$100 mil necessários para segurança e manutenção. O espaço ainda não foi transferido para a OAS e Karagounis, devido ao impasse relacionado à transferência.

Segundo o clube, o Grêmio só irá transferir o estádio Olímpico quando a OAS realizar a transferência completa da Arena, o que no momento não é possível em razão de obras do entorno e outras responsabilidades da empresa. A Karagounis, que detém parte da Arena do Grêmio já cumpriu suas obrigações no acordo e aguarda o andamento dos outros relacionados para a implementação da permuta.

Torcedores, ex-funcionários e pessoas que moram no entorno do estádio lamentam a situação do Olímpico, uma casa de tantas conquistas que foi abandonada ao critério do tempo.