Veja o que Leite deve propor ao novo Governo Federal em troca da conclusão de obras federais
Eduardo Leite (PSDB), governador reeleito no Rio Grande do Sul, anunciou que apresentará uma proposta ao governo federal para que o Estado termine as obras de responsabilidade federal na BR-116. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (3).
Conforme Leite, o Governo gaúcho ficaria responsável pelo trecho da rodovia próximo à Região Metropolitana, enquanto a União, em contrapartida, trabalharia na extensão da BR-448, também conhecida como Rodovia do Parque, até Portão.
O futuro governador revelou sua intenção durante um almoço realizado pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal), que reúne os prefeitos da Grande Porto Alegre.
Leite detalhou que o novo governo federal não terá recursos financeiros para a conclusão das obras restantes, como as que estão sendo realizadas no complexo Sinos-Scharlau, entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. “Uma das alternativas que quero apresentar ao novo governo federal é o governo do Estado assumir e garantir a conclusão desta obra, em troca de o governo federal concluir o projeto e dar início às obras da extensão da BR-448 de Sapucaia do Sul a Portão”, explica Leite.
Ainda neste ano, o político apresentou um projeto de lei pedindo a autorização da Assembleia Legislativa para investir R$ 500 milhões em obras federais, no entanto a proposta acabou rejeitada. Segundo os deputados, a falta de contrapartida da União diante dos investimentos estaduais inviabilizaria o projeto.
Proposta de Leite para a BR-448 é elogiada
No total, as melhorias feitas na rodovia que liga a Capital e Novo Hamburgo custariam em torno de R$ 215 milhões.
A proposta de Leite foi elogiada por Executivos da região abrangida pelas obras. A extensão da BR-448 citada pelo governador eleito é reivindicada há anos por moradores da Serra e da Região dos Vales. “Essa obra é fundamental. Se o governador tem uma proposta de parceria ao governo federal para termos a extensão da 448, será importante para o Estado. Precisamos ter competitividade. Sem uma mobilidade urbana adequada, não conseguiremos ter esse diferencial competitivo”, pontuou Rodrigo Batistella, prefeito de Nova Santa Rita.