6 lendas urbanas aterrorizantes de Porto Alegre
Cada cidade possui suas lendas urbanas e histórias tristes, e Porto Alegre não é exceção. Suas antigas construções, incluindo igrejas, museus e hospitais psiquiátricos, ainda hoje são capazes de causar arrepios em algumas pessoas.
Abaixo, apresentamos uma lista de seis lugares misteriosos da cidade!
Crimes da Rua do Arvoredos
A rua Fernando Machado -antigamente, Rua do Arvoredos-, localizada no centro histórico de Porto Alegre, é famosa por ser palco de crimes ocorridos por volta de 1864. Segundo a lenda urbana, o acusado José Ramos, sua esposa húngara Catarina Palsen e o açougueiro alemão Carlos Klaussner atraíam as vítimas para o matadouro da região e retiravam as partes do corpo das quais a loja vendia salsichas de carne humana. Essa história assombrosa permanece no imaginário dos locais e é passada adiante, tornando-se uma lenda na cidade.

As Torres Malditas
Durante o século XIX, escravos foram responsáveis por construir a Igreja de Nossa Senhora das Dores, situada na Rua dos Andrada, no centro histórico de Porto Alegre. De forma irônica, a igreja foi erguida em frente ao antigo Largo da Forca, local onde as pessoas eram condenadas à morte.
A lenda conta a história de um escravo que teria sido executado injustamente e que, como vingança, teria rogado uma maldição para que a igreja nunca fosse concluída. Mesmo que a história seja verdadeira ou não, a construção levou mais de um século para ser finalizada e a lenda da igreja amaldiçoada persiste até os dias de hoje.

Maria Degolada
O Morro da Conceição é palco de uma das lendas mais conhecidas da cidade de Porto Alegre. A história se passa no final do século XIX, quando Maria Francelina conheceu um soldado da brigada. Durante uma confraternização com amigos, o soldado teve um ataque de ciúmes e acabou cortando a garganta de Maria. A vítima faleceu perto de uma figueira no topo da colina. A partir desse momento, Maria se tornou uma figura lendária, conhecida como uma santa que ajuda os pobres, especialmente as mulheres.

A Prisioneira do Castelinho
O Castelinho do Alto da Bronze tem uma história real que parece saída de um conto de fadas. Na década de 1940, um homem se apaixonou por uma mulher 22 anos mais nova e construiu um castelo medieval para eles morarem juntos. No entanto, o relacionamento não era tão perfeito assim. O homem era extremamente ciumento e controlador, mantendo a mulher trancada ou sob vigilância constante. O que poderia ser uma linda história de amor acabou se tornando um pesadelo para ela, que ficou presa por quatro anos.

Museu Júlio de Castilhos
O Museu Júlio de Castilhos, localizado em um casarão no centro histórico de Porto Alegre, é conhecido por sua fama de mal-assombrado devido a mortes trágicas que ocorreram ali no início do século XX. Na época, Júlio de Castilhos, governador do estado, morava no casarão com sua esposa Honorina e seus filhos, entretanto, em 1903, o político faleceu em casa durante uma cirurgia para remover um câncer na garganta. Três anos depois, insatisfeita com a morte do marido, Honorina cometeu suicídio no mesmo local. Desde então, a lenda sobre assombrações no museu perdura até hoje.

Hospital São Pedro
O grandioso edifício localizado na Avenida Bento Gonçalves tem uma história sinistra desde a sua inauguração em 1884, quando funcionava como o primeiro hospital psiquiátrico da capital. Atualmente, o prédio encontra-se praticamente abandonado, com apenas algumas alas ainda em uso.

Fonte: Hagah
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