Creches em cidade do RS têm segurança reforçada

A Brigada Militar e a Guarda Municipal de Canoas, cientes da preocupação dos pais da cidade com o acontecido em Blumenau, Santa Catarina, reforçaram já a partir da qesta quinta-feira (06), a segurança nos arredores das instituições de ensino e creches em pontos diversos da cidade.

O policiamento ostensivo regular operado pelo 15º Batalhão da Polícia Militar foi reforçado com adição de agentes da PM circulando a pé em boa parte das escolas de Canoas.

A ordem não tem relação com nenhum caso suspeito ou semelhante à tragédia de Blumenau (SC), mas visa garantir a sensação de segurança da população.

O enente-coronel André Luiz Stein comentou ao Diário de Canoas que a determinação do comando estadual não deveria causar alarde que causasse um efeito contrário ao objetivo de “gerar insegurança ao invés de assegurar a tranquilidade de professores, pais e alunos”.

“Estamos, sim, com uma atenção maior voltada para a comunidade escolar diante do que aconteceu. Felizmente, não temos histórico de violência com tamanha dimensão no Estado, mas obviamente que até pelo momento de comoção gerado pelo que aconteceu, todo o cuidado é necessário, inclusive para não gerar falsos alarmes”, explicou Stein ao jornal.

Mobilização da comunidade

A Guarda Municipal (GM) de Canoas, órgão ligado à Secretaria Municipal de Segurança Pública, reforçou a seguranças nas instituições de ensino infantil, fundamental e creches conveniadas. Todas as equipes locais, segundo o diretor da GM, Eder Martini, estão mobilizadas desde as primeiras horas do feriado.

“Todas as instituições de educação do Município foram orientadas sobre o controle de acesso de pessoas. Além disso, no entorno das escolas, estamos acompanhando todas as movimentações com a nossa ronda escolar”, destacou Martini.

Aflição de parentes

Simone Cavagnolli, de 37 anos, é professora e mãe de uma criana de um ano e seis meses, comentou preocupada com a situação vivenciada pela população do estado vizinho: “Eu sei que aquilo em Santa Catarina foi algo fora do comum, mas não dá para deixar se repetir. Acho que todo o cuidado com as nossas crianças, é pouco. Acho que louco é o que mais existe no mundo. Não dá para facilitar”.