McDonald’s demite funcionários de maneira constrangedora
O McDonald’s demitiu centenas de funcionários na última semana de uma forma constrangedora. Antes do desligamento, os empregados foram orientados a trabalhar de casa, como parte do processo de reestruturação da empresa. No entanto, alguns dias depois, eles receberam um e-mail anunciando a demissão.
O número total de desligamentos ainda não foi confirmado. De acordo com informações do jornal estadunidense New York Post, vários dos funcionários demitidos eram executivos que trabalhavam há décadas na companhia. Confira abaixo mais informações sobre as demissões.
Executivo do McDonald’s explica demissões
Em declaração à Reuters, um executivo do McDonald’s —– que preferiu não se identificar — afirmou que as demissões por e-mail foram realizadas como uma forma de fornecer “dignidade, confidencialidade e conforto aos nossos colegas”.
Ele acrescentou afirmando que, anteriormente, as demissões eram realizadas nos escritórios: os funcionários eram chamados em uma sala de conferência e então tinham que caminhar de volta às suas mesas para coletar seus pertences e deixar o local. A demissão por e-mail, segundo o executivo, seria uma forma de evitar esse constrangimento.
Em um e-mail obtido pelo Wall Street Journal, o presidente do McDonald’s nos Estados Unidos, Joe Erlinger, disse: “Embora a marca do McDonald’s esteja na sua posição mais forte nos últimos anos, também reconhecemos que nosso negócio se tornou cada vez mais complexo nos últimos anos’
Atualmente, o McDonald’s passa por uma reorganização do seu setor corporativo. A companhia tem mais de 150 mil funcionários em todo o mundo, com 70% destes fora dos Estados Unidos. Os empregados dos restaurantes não serão afetados pelas demissões.
Apesar da reestruturação e de queda no número de funcionários, o McDonald’s apresentou lucro de US$ 1,9 bilhões no último trimestre de 2022. Ao todo, a companhia teve um saldo positivo de US$ 6,17 bilhões ao longo do último ano.
