Rio Grande do Sul pretende começar negócios com grande país asiático

Um grande país asiático pode começar negócios com o Brasil através do Rio Grande do Sul. O motivo é uma reunião realizada nesta terça-feira (11), que incluiu representantes do Cazaquistão, como o vice-ministro das Relações Exteriores, Almas Aidarovda, bem como membros da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

De acordo com Gilberto Petry, presidente da Fiergs e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a reunião abriu portas para negócios no futuro. “O Cazaquistão pode entrar definitivamente no mapa de negócios do Rio Grande do Sul”, afirmou. Confira mais informações abaixo.

Cazaquistão começa negociações com o Rio Grande do Sul

Segundo informações do Jornal do Comércio, Petry afirma que o Cazaquistão tem interesse em ampliar o comércio exterior bilateral, focado em diferentes setores, como recursos naturais, minérios e também fertilizantes.

Esta é a primeira missão brasileira até o país. Além de diplomatas, estiveram presentes no encontro também representantes da QazIndustry, instituição equivalente à CNI. Será realizada outra reunião nesta quinta-feira (13), com expectativa de fechar negócios mais concretos entre os dois países.

Um dos tópicos abordados será a indústria de fertilizantes do Cazaquistão, que está em crescimento e pode suprir uma demanda pelos produtos no Brasil, que tem um consumo de 42 milhões de toneladas anualmente.

A parceria pode representar oportunidades para grandes empresas do Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente da Fiergs, empresas que já fazem negócios no país, como a Tramontina, podem expandir suas atividades, enquanto aquelas que estão no mercado asiático, mas não no Cazaquistão, poderiam aproveitar a chance de entrar no mercado.

O setor de transportes também está sendo discutido. A companhia aérea Air Astana pode expandir sua malha internacional para voos até o país. A Embraer também pode se beneficiar.

Apesar das possíveis vantagens da parceria, ainda há problemas logísticos a serem solucionados, como a distância entre os portos dos países, por exemplo.