“Botão do pânico”: Entenda como funciona nova medida de segurança de escolas do RS
Devido aos ataques frequentes nas escolas do país, diversos estados, inclusive o RS, têm adotado medidas de segurança, a fim de preservar a integridade física dos alunos do país. Em Estancia Velha, as 26 escolas municipais da cidade já implementaram o botão do pânico.
Em resumo, o botão do pânico, dispositivo para alertar as autoridades durante situações de perigo, é instalado em ambientes específicos das escolas, dos quais apenas alguns funcionários têm conhecimento. Quando os trabalhadores do local identificam uma situação de perigo, eles podem ativar o botão, que irá disparar um sinal sonoro e luminoso, além de uma câmera de segurança, que enviará as imagens em tempo real para a base de monitoramento da Guarda Municipal.
Ao escutarem o sinal, o ideal é que os alunos e os professores se escondam em um lugar seguro e tranquem as portas das salas de aula, até que a Guarda Municipal e outros órgãos como a Brigada Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Defesa Civil cheguem.
“Também dispara na base da GM um aviso sonoro para que os operadores do monitoramento da cidade vejam que ali tem uma situação de perigo. Então, de imediato, o operador desloca uma viatura da GM para esta escola para fazer o atendimento da situação de perigo. Enquanto isso, na base, ele monitora em tempo real o que está acontecendo nesta escola”, explica o prefeito da cidade, Diego Francisco.
Prefeito de Estância Velha dá dicas de segurança que podem ser utilizadas além do botão do pânico
Atualmente, o Município de Estância Velha conta com 850 profissionais de ensino e 6,8 mil estudantes. “Tanto o botão do pânico como o de reconhecimento facial são ferramentas que vem agregar o sistema de segurança que já existe. É preciso não descuidar. Manter o portão fechado, o olho aberto, a vigilância, estar atento ao que o filho posta nas redes, ao que se compartilha nos grupos de whatsapp. É preciso procurar saber o que é verdade e mentira e não disseminar notícias falsas, fake News”, finaliza Diego Francisco.
