Marco histórico do Grêmio em ruínas: ‘Uma triste realidade’
O que antes era a casa do Grêmio, hoje se trata apenas de ruínas. O Tricolor mostrou todo o seu talento diversas vezes no Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1, no bairro Azenha, endereço do estádio Olímpico Monumental. Atualmente, o lugar que proporcionou grandes momentos para diversos atletas, é observado com tristeza.
A última partida oficial no estádio ocorreu em 2013, meses depois da inauguração da Arena, em dezembro de 2012. Desde 2014, o Olímpico não abre mais suas portas, nem parece receber treinamentos.
Antiga casa do Grêmio se torna ponto de drogas
O estádio se tornaria posse da empresa OAS e seria parte do negócio para construção do novo estádio que recebe os treinamentos da equipe de Renato Gaúcho. Entretanto, a construtora não cumpriu algumas das cláusulas presentes no contrato, o que deu a fim ao acordo.
“O Olímpico está sob a guarda, posse e propriedade do Grêmio. Contratualmente, os direitos de posse e propriedade serão de outros. Porém, no momento, a inadimplência de obrigações do comprador inviabiliza qualquer deslinde sobre a área. O Grêmio deseja a solução o mais rápido possível”, informou o Grêmio respondendo questionamentos da reportagem do UOL Esporte.
Grande parte da estrutura do antigo estádio já foi retirada para demolição, que deveria ter sido iniciada em 2013. Com os escombros que restaram no local, a população próxima ao local sofre com o aumento da violência. O que era a casa dos gremistas, se tornou ponto de moradores de rua, alvo de invasões, furtos e espaço para consumo de drogas.
Atualmente, o Grêmio ainda tenta manter a segurança e a limpeza da entrada principal, mas não consegue controlar todo o ambiente e suas redondezas. “O Grêmio é responsável pela guarda patrimonial e limpeza do Olímpico. São cerca de 10 funcionários dedicados a isso, com um gasto mensal de cerca de R$ 100 mil”, garantiu o clube.