Grêmio prepara as malas e pode ir embora da Arena
Nesta terça-feira (13), a Justiça de São Paulo se manifestou sobre a possível penhora da Arena do Grêmio, que tem sido solicitada pelos bancos Banrisul, Banco do Brasil e Santander. As três instituições financeiras cobram R$ 226,39 milhões pela construção do estádio. O valor é correspondente a quantia financiada para construir parte do estádio.
A justiça, que já havia exigido que a Arena pagasse suas dívidas, determinou a penhora do local. Ainda não existe data para o estádio ir a leilão. A Arena Porto Alegrense, responsável pelo estádio e criada pelo grupo Metha – antes OAS – para fazer a gestão do estádio por 20 anos, foi designada como fiel depositária do imóvel, além disso, o direito de superfície do estádio também foi penhorado.
Confira a declaração da juíza sobre a penhora da Arena do Grêmio
“Considerando que a alienação fiduciária foi constituída em favor dos exequentes, defiro as penhoras do imóvel e de seu respectivo direito de superfície, objeto da matrícula nº 170.065 no Cartório de Registro de Imóveis da 4ª Zona de Porto Alegre/RS, para a garantia da dívida no valor de R$ 226.398.304,92, atualizada até 19 de abril de 2022, que a parte executada – Arena Porto Alegrense S/A, Karagounis Participações S.a e OAS 26 Empreendimentos Imobiliários Spe Ltda, deve à parte exequente – BANCO DO BRASIL S/A, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. e BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.”, diz a decisão da juíza Adriana Cardoso do Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo.
O Tricolor gaúcho poderá participar do processo, mas caso não ganhe, poderá utilizar o estádio até o final da temporada de 2032, de acordo com o Portal do Gremista.
Além do clube, qualquer empresa ou pessoa interessada e com capacidade de pagar a quantia determinada, poderá adquirir a atual casa do Grêmio.
Imagem: Luciano Lanes/Arquivo PMPA