Cientistas estudam animal marinho que pode salvar o RS de desastres
Você sabia que o aquecimento global pode causar grandes desastres no Rio Grande do Sul? Conheça o animal que ajuda os cientistas!
De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicado em 25 de abril deste ano, na revista Scientific Reports, do grupo Nature, todo o litoral brasileiro já vem sofrendo por algum tipo de impacto das mudanças climáticas.
O aquecimento global é uma preocupação atual entre os cientistas. Contudo, uma descoberta feita recentemente por cientistas britânicos pode ajudar na situação, graças às mudanças do DNA de um tipo específico de polvo que habitou a região da Antártida.
O animal, Pareledone turqueti, podia alcançar 27 quilos e se tornou um grande aliado para os estudos em volta das alterações climáticas, entendendo alguns padrões climáticos do passado.
Esses polvos viviam em dois grupos diferentes, sendo um no Mar de Weddell e outro no Mar de Ross, há 125 mil anos, conseguindo se unir em um ponto da história.
Quais problemas as mudanças climáticas apresentam?
Em registros de pesquisadores, quando os dois grupos da espécie se uniram, estavam no último período interglacial, quando a grande calota entrou em colapso devido às altas temperaturas do planeta.
Outra estimativa é que, na época do reencontro, o nível do mar estaria de 6 a 9 metros acima do mar atualmente. Enquanto isso, se a grande calota derretesse hoje mesmo, o mar elevaria sua altura em até 4 metros.
De acordo com o site The Guardian, a Dra. Sally Lau, da James Cook University, mencionou que esse encontro apenas seria possível se o gelo se derretesse por completo, e com o DNA desta espécie, é possível saber quando isso aconteceu.
Aquecimento global e seu futuro incerto
Conforme a pesquisa realizada pela Unifesp, há uma preocupação em volta do Rio Grande do Sul e São Paulo, demonstrando um aumento significativo de ondas de calor na região.
“Em toda a costa avaliada, o Rio Grande do Sul foi o único em que detectamos uma mudança na intensidade do calor”, destaca o pesquisador Christofoletti.
Foto: Kerstin Langenberger