Estudo revela informação ASSUSTADORA para pessoas que dormem tarde

Uma pesquisa revelou uma informação assustadora para quem dorme tarde regularmente. De acordo com um estudo do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional, divulgado pelo jornal O Globo no último domingo (18), pessoas que dormem tarde têm maior probabilidade de morrer mais cedo.

A pesquisa, que levou quase 40 anos para ser concluído, analisou cerca de 23 mil gêmeos adultos na Finlândia — 43% do total de participantes eram indivíduos que se identificavam como pessoas noturnas. O estudo também concluiu que a chance de óbito é maior entre as pessoas que se declaram vespertinas. Confira abaixo mais informações sobre a pesquisa.

Estudo revela que quem dorme tarde tem mais chances de morrer cedo

Para o estudo, os 23 mil indivíduos foram analisados por quase quatro décadas, entre 1981 a 2018. Os pesquisadores levaram em conta taxas de mortalidade e outros fatores como índice de massa corpórea (IMC), hábitos de sono e consumo de álcool e cigarros. Ao fim do estudo, 8.728 participantes haviam morrido.

A associação entre ser uma pessoa noturna e a chance de morrer mais cedo não está diretamente associada a dormir tarde, mas sim aos hábitos de quem fica acordado por mais tempo — a vida noturna é associada ao consumo de bebidas e cigarro, que aumentam a taxa de mortalidade.

Segundo o principal autor do estudo, Christer Hublin, a principal explicação para o aumento do risco de mortalidade são os hábitos das pessoas noturnas. “O aumento do risco de mortalidade associado a ser uma pessoa claramente ‘noturna’ parece ser explicado principalmente por um maior consumo de tabaco e álcool”, afirmou o pesquisador.

No estudo, os pesquisadores declaram haver uma relação recíproca entre o sistema de recompensas e o sistema circadiano, ligado aos hábitos diários em períodos diurnos e noturnos.

“Existe uma relação recíproca entre o sistema de recompensa e o sistema circadiano, e o nível de álcool e uso de substâncias se correlaciona com a preferência de ficar acordado até tarde da noite”, afirmam os pesquisadores.

Imagem: Reprodução / Freepik