Comunicado importante para a população do RS sobre grande fenômeno

O fenômeno El Niño volta a influenciar o clima do Rio Grande do Sul. A previsão aponta ar quente, bastante umidade, chuva com volumes acima da média nacional e risco de enchentes.

Sendo assim, entre os meses de julho e setembro, o estado do RS deve presenciar a intensificação do El Niño, que atingirá seu nível mais intenso no final deste trimestre.

Alguns profissionais apontam a intensidade do fenômeno. ”Os modelos climáticos de circulação global vêm nos indicando que deve ser um El Niño forte. A expectativa é que seja um evento enquadrado nessa escala de forte a possivelmente muito forte. Se espera que as principais alterações sejam principalmente chuvas acima da média, no período entre setembro e dezembro, e, consequentemente, com aumento da chuva e da nebulosidade, aumento de temperatura nesse período de primavera”, destaca a meteorologista da UFPel, Eliana Veleda.

El Niño já provocou estragos em Porto Alegre

O estado do Rio Grande do Sul sofreu, em 2015, efeitos do super El Niño, em Porto Alegre. O fenômeno consiste em uma anomalia natural que aumenta a temperatura da água do Oceano Facífico.

O aquecimento é provocado pela mudança na circulação dos ventos, fazendo com que a água fria perca força e a água quente avance, influenciando na evaporação e na formação de nuvens de chuva.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região norte do Rio Grande do Sul deve ser a primeira atingida com chuvas intensas, em decorrência do El Niño.

”Geralmente as chuvas ficam mais persistentes. Isso, principalmente, no final do inverno e nos meses de primavera. Setembro, outubro, novembro é característica do fenômeno El Niño aumentar as chuvas no Rio Grande do Sul”, diz o meteorologista do Inmet Marcelo Schneider.

Além disso, é necessário que o estado se prepare contra enchentes, tempestades, granizos, frentes frias e chuvas intensas.

Mister Shadow/ASI/Estadão