Greve de ônibus no RS causa transtornos e revolta na população
A greve de ônibus intermunicipais que atinge o transporte público de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Glorinha, Gravataí, Nova Santa Rita e Viamão chega ao terceiro dia nesta segunda-feira (3) e reúne críticas entre passageiros que sofrem com os atrasos e falta de ônibus na região.
Apesar da revolta da população, a mobilização dos rodoviários deve se estender pela próxima semana. Na quinta-feira, a audiência de mediação entre sindicato, empregadores e Ministério Público do Trabalho encerrou sem nenhum acordo para o caso. O novo encontro está marcado para esta quinta-feira (6).
As prefeituras dos municípios afetados se manifestam sobre a paralisação
A prefeitura de Cachoeirinha diz em nota que “a greve é apenas no sistema metropolitano que é gerenciado pela Metroplan e não pelos municípios”, reforçando que a empresa urbana está melhorando seu atendimento nos bairros para que toda a população tenha acesso à Avenida Flores da Cunha, onde há mais opções de deslocamento.
Enquanto isso, a prefeitura de Canoas, através da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade, entrou em contato com a empresa Sogal, que opera a linha municipal da cidade.
Já a prefeitura de Gravataí, afirma que monitora a cidade. “Estamos atentos e ativos na resolução junto ao Governo do Estado, uma vez que o serviço é essencial para a nossa população e para todos da região metropolitana”.
Motivo da paralisação
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais de Turismo e de Fretamento da Região Metropolitana (Sindimetropolitano) destaca que o motivo da greve se dá devido à falta de acordo entre o índice de reposição salarial.
Portanto, o novo valor da passagem não tem data definida para ser divulgado e aguarda análises do governo do Rio Grande do Sul.
Foto: Pedro Piegas / PMPA