Três cidades mais populosas do RS com maior inadimplência

Na última quarta-feira (19), o CDl Poa divulgou dados sobre a inadimplência das 20 cidades mais populosas do Rio Grande do Sul. Em primeiro lugar está Alvorada, com 46,8% de pessoas físicas inadimplentes.

Segundo o Indicador de Inadimplência CDL Porto Alegre, que divulga dados de pessoas físicas e jurídicas com limitação em crédito, cheque, protesto ou ações judiciais, no mês de junho deste ano, as pessoas físicas inadimplentes somaram 30,91% no Rio Grande do Sul e 33,93% em Porto Alegre. O Indicador do último mês atingiu o maior patamar da história.

Das 20 cidades mais populosas do Estado, Alvorada (46,8%), Viamão (44,7%) e Gravataí (42%) são as que contam com os maiores índices de inadimplência. Erechim (25,1), Bento Gonçalves (26,4) e Lajeado (27,6) apresentam os menores índices.

Confira a inadimplência nas 20 cidades mais populosas do RS

  1. Alvorada: 46,8%
  2. Viamão: 44,7%
  3. Gravataí: 42%
  4. Uruguaiana: 41,6%
  5. Sapucaia do Sul: 39,9%
  6. Canoas: 39,3%
  7. Bagé: 39,1%
  8. Cachoeirinha: 38,8%
  9. Rio Grande: 38,1%
  10. Santa Maria: 36,8%
  11. São Leopoldo: 36,8%
  12. Passo Fundo: 34,3%
  13. Porto Alegre: 33,9%
  14. Novo Hamburgo: 33,2%
  15. Pelotas: 32,5%
  16. Caxias do Sul: 29,2%
  17. Santa Cruz do Sul: 28,3%
  18. Lajeado: 27,6%
  19. Bento Gonçalves: 26,4%
  20. Erechim: 25,1%

Apenas entre maio e junho, 22,9 mil gaúchos entraram no grupo de inadimplentes, sendo 2.915 moradores de Porto Alegre. Segundo a Assessoria Econômica da CDL POA, os dados foram atualizados de acordo com o Censo 2022.

Já as empresas, 13,82% estavam inadimplentes no RS, e 15,17% em Porto Alegre em junho. Ambos Os índices também representam os maiores da história. Os dados são obtidos a partir da análise do banco de dados SCPC – Boa Vista.

Segundo o economista-chefe da CDL-POA, Oscar Frank, a desaceleração da inflação, o iminente ciclo de redução da Taxa Selic, a recente ampliação do benefício médio pago via Bolsa Família e a resiliência do mercado de trabalho são “vetores positivos para o balanço financeiro dos consumidores”, mas com efeito ainda não registrado para reduzir os atrasos.

As informações são do CDL-Poa.

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