Grande novidade é anunciada e começa a funcionar a partir deste final de semana em Porto Alegre
As lojas do Mercado Público de Porto Alegre, localizado no Centro Histórico da Capital, poderão abrir aos domingos, a partir deste final de semana. A medida, que foi publicada em novo regimento interno do local, estabelece que a abertura é opcional.
Sendo assim, o funcionamento aos domingos ficará a critério de cada lojista, das 10h às 16h. Nos demais dias da semana, os horários são:
- Segunda a sexta: 7h30 às 19h, com restaurantes podendo atuar das 19h às 22h;
- Sábados: 7h30 às 18h, com lojas do térreo que tenham acesso independente externo podendo abrir das 18h às 22h, desde que proibido o acesso ao interior do Mercado Público.
Iniciativa partiu da Prefeitura de Porto Alegre
De acordo com Adriana Kauer, presidente da Associação dos Permissionários do Mercado Público (ASCOMEPC), a iniciativa partiu da Prefeitura, em um esforço para aumentar a movimentação no local aos domingos.
Por outro lado, a segurança tornou-se uma preocupação, e por isso, segundo a Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap), a segurança no local será reforçada pela Guarda Municipal e também pela Brigada Militar (BM).
Além da própria abertura aos domingos, outras regras também entraram em vigor para o Mercado Público, como a proibição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e de equipamentos que utilizem álcool, querosene ou lenha.
A partir deste final de semana, os permissionários devem utilizar apenas fogões ou fornos aprovados em projeto enviado à prefeitura, e que estejam conectados à rede de gás natural.
Expectativa de movimento aos domingos
A expectativa é de que 27 lojas abram já no próximo domingo (6). Hoje, 100 permissionários atuam no local, que foi inaugurado em 1869. Há pouco mais de um ano, o segundo andar foi reinaugurado, após um incêndio que destruiu cerca de 60% do pavimento.
“O espaço físico conta muito, o cliente fica satisfeito e também é importante ter uma cozinha com tamanho o bastante para trabalhar em boa condição. Isso certamente tem um reflexo no movimento”, acrescenta Kauer.
Foto: Pedro Piegas / PMPA