Governo descarta perigo em pontes de SC e alivia população: “Não há risco”
Na quarta-feira (16), o engenheiro Mauro Lacerda Santos Filho, afirmou, após vistoria, que “não há risco de colapso e nem mesmo a necessidade de interdição” das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, em Florianópolis.
Especializado em recuperação de estruturas de concreto, o engenheiro foi contratado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura para analisar ambas as pontes, que ligam Ilha e Continente.
O profissional estava acompanhado pelo secretário da pasta, Jerry Comper, com o apoio do Corpo de Bombeiros, que vistoriaram as pontes por meio da via marítima. As vistorias foram feitas nos 18 blocos de sustentação das estruturas, enquanto eles estavam a bordo de um bote do Corpo de Bombeiros.
“Estamos trabalhando para dar mais segurança e conforto aos catarinenses”, pontuou Jerry Comper.
Novo projeto de melhoria das pontes deve ser criado
Para o engenheiro Lacerda Filho, não há risco de colapso e sequer a necessidade de interditar as duas pontes. “Apesar do efeito estético das bases dos tubulões e das fundações, não apareceu nenhum perigo iminente que necessite uma intervenção maior. Em termos de segurança viária e operacional, não está mostrando nenhum risco iminente que pudesse haver algum colapso”, disse.
De acordo com o profissional, alguns blocos estão com armaduras expostas e com ruptura das barras de aço, como foi registrado em fotos que foram espalhadas na imprensa no fim de 2022. Entretanto, o engenheiro afirma que “é importante salientar que os blocos que aparecem nas fotos já foram recuperados. Estão seguros e estáveis”.
Lacerda também afirma que a limpeza da armadura corroída na face inferior não foi feita, mas “que deverá ser realizada posteriormente, já que tal atividade só poderia ser feita após a estabilização dos blocos – o que já aconteceu”.
Em breve, um projeto deve ser criado exclusivamente para a melhoria das pontes. “Não estamos buscando soluções paliativas. A orientação do governador é para fazermos um projeto abrangente e duradouro”, destaca Comper.
Imagem: Cristiano Estrela / Arquivo / Secom