VÍDEO: Fenômeno luminoso é registrado no céu do RS e chama atenção; saiba o que é

Um fenômeno luminoso chamou a atenção dos moradores do Rio Grande do Sul entre a noite desta quinta-feira (24) e madrugada de sexta (25). Durante o período, pessoas em diversas cidades gaúchas avistarem uma luz cruzando o céu.

O fenômeno foi registrado pelo Observatório Espacial Heller & Jung, em Taquara. Em fala divulgada pelo portal GZH, o professor Carlos Fernando Jung, proprietário da estação e diretor da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon) na região Sul, afirmou que a luz vista no céu é o corpo de um foguete russo, em combustão após reentrada na atmosfera. Confira abaixo mais informações sobre o fenômeno.

Fenômeno luminoso chama a atenção de moradores no RS

De acordo com relatos nas redes sociais, o fenômeno foi avistado em várias cidades do RS, como Porto Alegre, Bento Gonçalves, Canoas, Lajeado, São Leopoldo, Taquara, Guaíba, Capão da Canoa, Criciúma, Montenegro, Vacaria e Nova Santa Rita.

Segundo o especialista, trata-se do foguete Soyus SL-4 R/B, que foi lançado no dia 22 de agosto deste ano, no Cazaquistão. O fenômeno estava previsto: ele afirma que já havia conhecimento da reentrada do objeto na atmosfera. Confira abaixo o vídeo, conforme registrado pelo Observatório Espacial Heller & Jung.

Em entrevista para à Rádio Gaúcha na madrugada desta sexta-feira (25), Carlos Fernando Jung afirmou que o objeto entrou em queima quando entrou na atmosfera, deteriorando e desmanchando-se no processo. O professor afirma que ainda que o evento estivesse previsto, todo tipo de reentrada pode ser perigosa.

“O risco sempre existe. Tem partes que são resistentes a esse processo, não se deterioram, não se fragmentam, inclusive, e caem no solo.”, afirmou Jung.

De acordo com o especialista, as partes não necessárias de um foguete começam a perder altitude quando entram no espaço. Uma vez em órbita, o objeto pode se aproximar cada vez mais da Terra, até chegar em um ponto onde pode atingir o solo. Tudo depende da resistência apresentada durante a reentrada na atmosfera.

Imagem: Reprodução / Instagram / @profjung