Irma, Ivan, Idalia: Entenda porque o nome de tantos furacões devastadores começa com a letra “i”

Irma, Ivan, Idalia: muitos furacões devastadores começam com a letra “i”, mas por qual motivo? Não se trata de uma coincidência — há uma explicação científica para o fato.

As tempestades recebem nomes humanos desde 1953, com o objetivo de facilitar a identificação. A partir de 1979, passou a ser usado um novo método de nomenclatura, com base em listas alfabéticas alternadas entre homens e mulheres.

Neste modelo, a letra “I” é associada ao período de agosto até o final de setembro, época onde há um pico de furacões em relação ao restante do ano. Confira abaixo mais informações.

Furacões mais devastadores começam com a letra “I”

Na lista alfabética de nomes para tempestades, a letra “I” é referente há um período com maior pico de eventos extremos. A época entre agosto ao final de setembro traz as condições necessárias para a formação de um furacão. Durante o intervalo de tempo, as temperaturas oceânicas estão em seu ápice e há ausência de ventos fortes de alta altitude, características ideias para desenvolvimento de eventos extremos.

Desde a devastação da Costa Leste dos EUA pelos furacões chamados Carol, Edna e Hazel, em 1954, uma vez que um dos nomes é associado a um furacão com danos graves, ele é retirado da lista. Já foram aposentados mais nomes com “I” do em qualquer outra letra.

Os nomes retirados incluem: Ione (1955), Inez (1966), Iris (2001), Isidore (2002), Isabel (2003), Ivan (2004), Ike (2008), Igor (2010), Irene (2011), Ingrid (2013) e Irma (2017).

Nesta quarta-feira (30), mais um furacão com a letra “I” pode causar grandes estragos. Chamado Idalia, o fenômeno atingirá a região da Flórida, nos Estados Unidos, com ventos de 200 km/h e trazendo também uma maré de tempestade na costa. Segundo a MetSul, o evento foi descrito como “extremamente perigoso” pela Meteorologia dos Estados Unidos, com potencial para catástrofes.

Imagem: Reprodução / Administração Oceânica e Atmosférica Nacional