Preços de produtos são congelados pelo Carrefour no RS

Em atitude solidária frente às severas chuvas que devastaram o Rio Grande do Sul no mês passado, o grupo Carrefour adotou uma medida impactante. Desde o dia 7 de maio, e agora estendendo até o dia 30 de junho, a rede decidiu congelar os preços de 13 produtos essenciais nas suas lojas por todo o estado. Este movimento busca aliviar o peso nas despesas diárias das famílias afetadas pelos temporais.

Itens básicos tem preços congelados pelo Carrefour até o fim de junho no RS

A iniciativa inclui itens de primeira necessidade como arroz, feijão, café e água, além de produtos de higiene e conforto, tais como absorventes femininos, fraldas, água sanitária, desinfetantes e limpadores de piso. A lista ainda inclui ração para animais, cobertores, colchões e vestuário de inverno, garantindo um alívio multidimensional às necessidades dos consumidores locais.

O grupo Carrefour afirmou que o congelamento dos preços cobre diversas marcas sob seu comando, não apenas as lojas Carrefour, mas também Atacadão, Sam’s Club e Nacional. Segundo o comunicado oficial, essa medida reforça o compromisso da rede com os cidadãos gaúchos, reiterando que “não necessariamente haverá aumento destes outros itens” após o período de congelamento.

Além do controle de preços, o Carrefour tem atuado diretamente na ajuda aos afetados pelas enchentes. Um antigo hipermercado em São Leopoldo foi transformado em um abrigo para animais salvos das inundações. Similarmente, em Porto Alegre, um armazém foi aparelhado para gerenciar as doações acumuladas através dos Correios.

O volume de auxílio não se limita a espaço físico. A empresa anunciou a doação de 500 toneladas de alimentos, atendendo também as necessidades de higiene das pessoas que foram evacuadas de suas casas devido aos desastres naturais.

A onda de temporais que começou no final de abril deixou um rastro de destruição impressionante. Até o dia 1 de junho, o governo do estado contabilizou 172 fatalidades e 42 desaparecimentos. As enchentes desalojaram mais de 617 mil pessoas, expondo uma crise humanitária de grandes proporções e mobilizando diversas organizações para resposta e recuperação.