RS está entre os estados que receberão universidades e hospitais universitários do MEC
Em um grande anúncio feito pelo Ministério da Educação (MEC), foi revelado um plano significativo de aporte financeiro visando a expansão e melhoria das universidades e hospitais universitários federais. Com a alocação de R$ 5,5 bilhões de recursos federais, essa iniciativa parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e promete trazer mudanças consideráveis no panorama educacional e de saúde superior público brasileiro.
O plano abrangente inclui desde a construção de novos campi universitários até a melhoria nas estruturas de hospitais universitários existentes. Dentre os destaques, está a criação de 10 novos câmpus espalhados por todo o território nacional, e significativos aportes para a construção e reforma de 31 hospitais universitários.
Quais são as regiões beneficiadas com os novos Câmpus Universitários?
As cidades contempladas para receber os novos câmpus são São Gabriel da Cachoeira (AM), Rurópolis (PA), Cidade Ocidental (GO), Baturité (CE), Estância (SE), Jequié (BA), Sertânia (PE), Ipatinga (MG), São José do Rio Preto (SP) e Caxias do Sul (RS). Essa distribuição geográfica visa expandir significativamente a cobertura de educação superior nas regiões com baixa densidade de matrículas públicas, cumprindo assim uma função social importante de democratização do acesso ao ensino superior.
Dentro do montante total destinado pelo MEC, R$ 600 milhões são específicos para a infraestrutura hospitalar, incluindo a criação de oito novos hospitais universitários. Estas novas unidades estarão vinculadas às Universidades Federais de Pelotas (RS), Juiz de Fora (MG), Lavras (MG), Acre, Roraima, Rio de Janeiro, São Paulo e Cariri (CE). Além disso, há previsão de repasses que somam R$ 250 milhões para ampliações e reformas em 31 hospitais já existentes, garantindo melhor atendimento à comunidade e melhores condições de estudo e pesquisa para os estudantes.
Como o Novo PAC Contribui para a Infraestrutura das Universidades?
Outros R$ 3,17 bilhões são destinados exclusivamente para a consolidação da rede federal de universidades, abrangendo obras de infraestrutura, como salas de aula, laboratórios e auditórios, e a ampliação da assistência estudantil com a construção de refeitórios e moradias estudantis. Isso contempla a realização de 338 obras em diferentes regiões do Brasil, impulsionando a qualidade e a capacidade de atendimento das instituições federais de ensino superior.
Adicionalmente, o Programa Bolsa Permanência (PBP), voltado para estudantes de baixa renda, receberá um incremento importante. Serão 5.600 novas vagas, elevando o orçamento do programa para R$ 233 milhões. Isso representa um aumento substancial em relação aos anos anteriores, beneficiando não apenas estudantes convencionais, mas também grupos historicamente desfavorecidos como indígenas e quilombolas.