Vai ter neve? Saiba como deve ser o inverno em SC neste ano

Ao cair da tarde deste 20 de junho, às 17h51, começa o inverno em Santa Catarina. A estação promete ser marcante devido à chegada do fenômeno La Niña, antecipando um período de frio mais severo comparado ao ano anterior. Nesta temporada os dias ficarão mais curtos e as noites mais longas, uma característica típica desta época do ano.

Enquanto o fenômeno El Niño, que predominou no ano passado, trouxe temperaturas amenas e um certo bloqueio de massas de ar mais intensas, este ano a região sul do Brasil deve preparar-se para um cenário diferente. Com a atuação do La Niña, especialistas antecipam um inverno não apenas mais frio, mas também mais seco e prolongado em Santa Catarina.

Como o La Niña influenciará o inverno de SC?

O meteorologista Piter Scheuer projeta um inverno marcado por meses de julho e agosto menos chuvosos, contrapondo-se significativamente ao clima do ano anterior. Segundo ele, as chuvas serão esporádicas e mal distribuídas quanto ao habitual, tornando os dias notavelmente mais ensolarados durante esse período.

Piter Scheuer adverte que neste inverno o Sul do Brasil ainda experimentará temperaturas acima da média. Ele prevê que em Santa Catarina haverá dias ensolarados, resultando em temperaturas elevadas ao longo da estação.

Segundo ele, a maioria das massas de ar frio que se deslocarem nos próximos três meses causará geada isolada. Essas condições podem levar a alguma precipitação invernal na Serra Gaúcha e na Serra Catarinense, com a possibilidade de ocorrer pelo menos um ou dois episódios de neve.

Existem três tipos perceptíveis de inverno na região, sendo eles: o inverno astronômico, iniciando no dia mais curto do ano, 21 de junho; o inverno meteorológico que começa no dia 1º de junho e vai até 31 de agosto; e por fim, o inverno real, que efetivamente sentimos e que varia segundo a região.

Embora o La Niña esteja associado a menos chuvas e possibilitar certo aumento na média de temperaturas, momentos de frio intenso esporádicos ainda podem apresentar precipitação invernal, especialmente na Serra Gaúcha e na Serra Catarinense.