Qual é a origem da astrologia? Entenda como surgiu seu signo

A astrologia, com suas raízes profundas nas antigas civilizações, continua a fascinar e guiar pessoas ao redor do mundo. Mesmo diante da ascensão das ciências e do ceticismo moderno, a prática de interpretar horóscopos se mantém relevante. De sacerdotes babilônicos a colunas modernas em jornais, essa fascinação pelos astros prova ser mais do que uma mera busca por previsões; é um elo ancestral que continua a conectar as pessoas aos mistérios do cosmos.

Primórdios antigos da Astrologia

A prática da astrologia teve início na Mesopotâmia, crescente aproximadamente no segundo milênio a.C., na cidade de Babilônia. Os sacerdotes desta época, não apenas estudavam os céus, mas procuravam neles as vontades dos deuses. Esse conhecimento celestial colocava-os como conselheiros dos reis e influenciava diretamente nas decisões de estados e monarcas.

Os antigos gregos ampliaram o zodíaco babilônico, atribuindo nomes de constelações a esses signos e vinculando-os a períodos específicos do ano conforme o ciclo solar. Essa categorização culminou nos doze signos astrológicos que formam a base do zodíaco que muitos conhecem hoje: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.

Que influência os horóscopos tinham durante a Idade Média?

Na Europa medieval, os horóscopos não eram apenas curiosidades; eles eram essenciais tanto para os plebeus quanto para os monarcas. Astrologia era praticada por médicos, astrônomos e até mesmo por realezas, destacando-se na corte de Charles V da França, que encomendou traduções de importantes textos astrológicos.

Durante o Renascimento, o interesse pessoal e filosófico pela astrologia ganhou um novo fôlego. O surgimento de gráficos e calendários astrológicos tornou essa prática mais acessível, quebrando as barreiras do idioma e do conhecimento especializado até então necessários para interpretar os movimentos celestiais.

Modernização e resiliência dos Horóscopos

No século XX, a coluna de horóscopos nos jornais trouxe essa antiga prática novamente para o mainstream, começando com a publicação do horóscopo de aniversário da princesa Margaret no Sunday Express pelo célebre astrólogo R.H. Naylor. Esse retorno trouxe consigo uma nova era de horóscopos personalizados e serviços de astrologia por telefone, popularizando ainda mais a astrologia entre as camadas mais jovens da população.

Hoje, a astrologia e os horóscopos são mais populares que nunca, oferecendo não apenas previsões, mas também uma ferramenta de introspecção e entendimento pessoal. Eles servem como uma ponte entre o passado ancestral e o presente, permitindo que cada individuo encontre seu próprio lugar em relação ao universo.