Cidade do RS terá mais de 30 casas demolidas após desastre

Em Gramado, um fenômeno climático extremo marcou a história da cidade com momentos desafiadores para seus habitantes. Em maio deste ano, chuvas torrenciais causaram estragos significativos, levando ao desmoronamento de partes do bairro Piratini, incluindo a rua Henrique Bertolucci. O evento desencadeou a necessidade urgente de ações governamentais para prevenir futuras catástrofes.

O que causou o desmoronamento em Gramado?

A intensidade das chuvas foi surpreendente, acumulando 800 milímetros em apenas dois dias, valor três vezes maior do que o esperado para todo o mês. A infraestrutura local não suportou o volume de água, resultando em rachaduras e estruturas comprometidas. Diante desta situação crítica, medidas emergenciais começaram a ser discutidas e implementadas.

O relatório de uma empresa de engenharia contratada pelo município apontou que as rachaduras foram consequência direta do acúmulo de água no solo. Esse fenômeno comprometeu a integridade das construções e pavimentações, culminando em desmoronamentos alarmantes e a necessidade de desalojar imediatamente várias famílias da área afetada.

Medidas emergenciais e desapropriações

Diante do cenário destrutivo, cerca de 100 imóveis foram interditados pela Defesa Civil. Destes, 31 casas estão previstas para demolição iminente. A retirada busca garantir a segurança dos moradores e a estabilização do terreno, que depois receberá obras para contenção e infraestrutura aprimorada. Os moradores desalojados foram acolhidos temporariamente em casas de familiares ou em aluguéis auxiliados financeiramente pela prefeitura, com subsídios de R$ 1,3 mil.

Após a desapropriação e demolição das construções mais afetadas, o município planeja implementar medidas específicas de contenção. Embora os detalhes exatos dessas ações ainda estejam sendo definidos, a prioridade é assegurar que não ocorram novos deslizamentos ou danos nas áreas ainda ocupadas.