De quem é o rosto que aparece nas notas de real? Descubra

Você já reparou na figura feminina que aparece nas notas de Real e nas moedas brasileiras? Essa representação, conhecida como Efígie da República, tem uma história rica e intrigante que muitos brasileiros desconhecem. Usamos o dinheiro diariamente sem perceber os detalhes e o significado dessa figura.

Com o tempo, as cédulas de Real passaram por diversas mudanças, porém, a Efígie da República permaneceu como um símbolo constante. Vamos explorar mais sobre a origem e a importância dessa figura simbólica no contexto brasileiro.

O que é a Efígie da República?

A Efígie da República é a representação feminina estampada nas notas de Real. Inicialmente utilizada nas moedas de 200 cruzados novos em 1989, durante o governo de José Sarney, ela continuou presente mesmo após a introdução do Cruzeiro.

Efígie é um termo genérico que pode se referir a qualquer figura humana em cédulas de diferentes países, como presidentes americanos no dólar ou monarcas em libras esterlinas. No caso brasileiro, essa representação feminina é um símbolo alegórico dos valores republicanos.

Qual a origem da Efígie da República?

A inspiração para a Efígie da República no Brasil veio da figura conhecida como Marianne, que representa a Liberdade da República Francesa. Marianne é simbolo de valores republicanos e foi retratada na famosa obra “A Liberdade Guiando o Povo” de Ferdinand Victor Eugène Delacroix.

Adotada pelo Brasil como um marco de ruptura com o antigo regime autocrático, Marianne simboliza a nação, a razão, a pátria e as virtudes republicanas. O uso dessa figura, portanto, não é apenas decorativo, mas também carrega um forte significado histórico.

Como a Efígie da República evoluiu ao longo dos anos?

Com o passar dos anos, a representação da Efígie da República sofreu várias transformações para se adequar ao design contemporâneo das cédulas. Durante a era do cruzeiro, o rosto da efígie se baseou na atriz brasileira Tônia Carrero, desenhado por Benedicto Ribeiro na década de 70.

Mais recentemente, o artista Robson Lami recriou a imagem da Efígie da República usando técnica de “humanização dos desenhos”, criando uma versão mais moderna de como seria o rosto dessa figura se fosse uma pessoa real nos dias atuais.