Ministério da Agricultura vai recolher marcas de café impróprias para consumo; veja lista
Lotes de 16 diferentes marcas de café serão recolhidos do mercado após terem sido consideradas impróprias para consumo em lista do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgada recentemente. Os produtos contêm “matérias estranhas e impurezas” ou “elementos estranhos acima do limite permitido”, segundo análise do Mapa.
Neste momento, a recomendação para consumidores que ainda têm os produtos das marcas desclassificadas é que deixem de consumi-los. O Mapa reafirma a importância de não consumir produtos que não atendem aos padrões de segurança alimentar.
Marcas de Café reprovadas pelo Ministério da Agricultura
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, é possível solicitar a substituição dos produtos. Abaixo, confira a lista de cafés considerados impróprios para o consumo:
- Café Oba Oba Sorriso, lote 0046
- Café Exemplar, lote 04ABR24
- Café Matão, lote FAB 10/02/24
- Café Belo, lote não informado
- Café Moreno, lote não informado
- Café Pureza, lote não informado
- Café Terra da Saudade, lote 547
- Café Góes Tradicional a Vácuo, lote 26
- Café Serra do Brasil, lote 0056
- Café Cambeense, lote 04122023
- Café Dourados, lote 16
- Café do Norte, lotes 10 e 12
- Café Salute, lote 25
- Café Ivaiporã, lote não informado
- Café Terra da Gente, lote 0252404
- Café Dona Filinha, lote 063
Critérios de qualidade para o café torrado
A Portaria nº 570/2022 determina o padrão oficial de classificação do café torrado. Este padrão considera diversos aspectos como o blend (produto resultante da mistura de diferentes espécies ou qualidade de grãos), aroma, qualidade do grão torrado, características sensoriais, acidez e sabor.
Periodicamente, as marcas têm seus produtos testados pelo Mapa, de acordo com esses critérios. Os produtos desclassificados são considerados impróprios para consumo e devem ser recolhidos pelas empresas responsáveis após a fase de análise dos laudos laboratoriais e comunicação dos resultados para as marcas.
As ações de testes e fiscalizações fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE). Este programa visa diminuir a ocorrência de fraudes e promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal, de acordo com o ministério.