Academias do RS devem sofrer mudanças devido nova lei

O Projeto de lei Lei 354/23 quer tornar obrigatória a contratação de fisioterapeutas nas academias, para que os mesmos possam auxiliar e monitorar os alunos com algum tipo de deficiência ou doença cardiovascular e respiratória.

“Algumas academias passaram a impedir ou a até mesmo impor ônus indevido ao profissional que, não fazendo parte do seu quadro regular, deseja acompanhar seus alunos regularmente matriculados para orientação de treinos”, observa a autora do Projeto, a deputada licenciada Rosangela Gomes (Republicanos-RJ), atual secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do estado do Rio de Janeiro.

Segundo a secretária, o Projeto visa assegurar o bem-estar físico dos praticantes de atividades físicas matriculados nas academias.

“O projeto pretende apenas assegurar que fisioterapeutas possam oferecer atendimento direcionado e voltado para pessoas com doença ou deficiência físico-funcional, além de permitir que este profissional atue na assistência preventiva e de promoção de saúde”, conclui a deputada.

Tramitação
A proposta aguarda despacho da presidência da Câmara para ser distribuído às comissões.

Importância da fisioterapia nas academias

Os fisioterapeutas são profissionais capacitados para reduzir riscos de lesões, dores localizadas e auxiliar na coordenação motora dos pacientes.

A seguir, confira as principais funções dos fisioterapeutas, segundo o site BAHIANA:

  • Aumentar a capacidade respiratória de pessoas com dificuldades em respirar, como os asmáticos, por exemplo;
  • Tratar problemas na coluna e postura;
  • Auxiliar na recuperação de vítimas de acidentes ou que tiveram acidentes vasculares cerebrais, paralisias e traumatismos cranianos;
  • Instruir grávidas quanto à postura e oferecer exercícios específicos para que sejam evitados problemas circulatórios, dores na coluna, além de trabalhar os músculos que têm importantes funções na hora do parto;
  • Auxiliar os idosos ou bebês com problemas neurológicos a manter uma boa coordenação motora;
  • Ensinar exercícios respiratórios para melhorar asma, bronquite crônica e enfisema pulmonar;
  • Usar técnicas como termoterapia, eletroterapia e fisioterapia aquática para estimular a circulação e os movimentos dos pacientes que possuem traumas musculares, fraturas e luxações.