Aeroporto Salgado Filho retoma venda de passagens
O governo federal anunciou que o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, estará de volta à ativa com 70% de sua operação a partir de 21 de outubro. A venda de passagens para a capital do Rio Grande do Sul será retomada nesta sexta-feira, 9 de outubro de 2024. A expectativa é que o aeroporto volte ao seu funcionamento completo em dezembro.
No mês passado, o governo havia previsto a reabertura com 50 voos diários. No entanto, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, trouxe uma notícia positiva em 8 de outubro, ao afirmar que serão autorizados 128 voos diários. Este número representa cerca de 900 voos semanais e mais de 3.000 voos mensais.
Reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho
No anúncio, ao lado do ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, Silvio Costa Filho destacou que antes do Natal, todos os voos estarão operando normalmente. A reabertura integral do aeroporto é um sinal de recuperação e progresso após as enchentes de maio que afetaram fortemente o estado.
Pimenta, por sua vez, afirmou que haverá 100% de voos funcionando antes do Natal, reafirmando o compromisso do governo em retomar a normalidade. O governante também mandou uma mensagem indireta ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que tem criticado a atuação do governo federal na reconstrução do estado.
Quando o Aeroporto Internacional Salgado Filho será completamente reaberto?
Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelam que, em dezembro do ano passado, foram realizados 5.231 voos no Salgado Filho, o que representa uma média de 168 operações diárias. A previsão é que o aeroporto alcance números semelhantes antes do final de 2024, com um incremento gradual das operações ao longo das semanas que antecedem o Natal.
A reabertura do aeroporto vem após a retomada das atividades para check-in, despacho de bagagens, e embarques e desembarques em 15 de julho de 2024. Durante esse período, voos emergenciais foram mantidos na base aérea de Canoas, e passageiros foram transportados em ônibus entre os dois locais. Essa estratégia mitigou os impactos, mas ainda assim houve uma grande demanda reprimida, resultando em aumento nos preços das passagens aéreas.
A paralisação do aeroporto causou um grande impacto logístico, prejudicando diversos setores da economia local, especialmente a indústria e o turismo. Com menos opções de voos, os passageiros enfrentaram uma alta nos preços das passagens. A retomada parcial e progressiva das operações é um alívio bem-vindo para os negócios e para os viajantes, que aguardam ansiosamente por mais disponibilidade de voos e preços mais acessíveis.
