Árbitra de SC está entre as mulheres que nunca comandaram um jogo da Série A; conheça

Atualmente, a Confederação Brasileira de Futebol conta com 17 árbitros centrais com escudos Fifa. Eles estão entre os melhores profissionais do mundo e têm permissão para atuar em campeonatos internacionais. Entretanto, desses árbitros, cinco nunca comandaram um jogo da Série A do Campeonato Brasileiro Masculino. O que chama a atenção, é que esse grupo é composto exclusivamente por mulheres.

Além da famosa Edina Alves Batista, que estará na Copa do Mundo Feminina, outras cinco profissionais possuem o escudo Fifa, porém, elas nunca comandaram um jogo da Série A.

Confira a lista de árbitras que nunca comandaram um jogo da Série A

Deborah Cecília Cruz Correia, de Pernambuco, e Rejane Caetano da Silva, do Rio de Janeiro conquistaram o escudo Fifa em 2017, porém, estão entre o grupo que nunca comandou a Série A. Deborah Cecília chegou a comandar partidas da Série B. A profissional foi a primeira mulher a comandar a final do Campeonato Pernambuco.

A árbitra mais nova no quadro é Andreza Helena Siqueira, que conquistou o escudo Fifa em 2022. Ela está na equipe da CBF desde 2021 e até o momento só comandou duas partidas da Série D do Campeonato Brasileiro.

Além dessas três, Charly Wendy Straub Deretti, de Santa Catarina, e Thayslane de Melo Costa, de Sergipe, também nunca chegaram a atuar na Série A do Campeonato Brasileiro. Charly participou de 20 partidas em jogos da CBF neste ano, sendo cinco como árbitra central – uma na Série C, outra na Série D, três no Brasileirão Feminino.

O ge procurou a CBF para esclarecimentos, mas ainda não obteve retorno. O presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), Salmo Valentim, afirmou ao portal que as escolhas são baseadas apenas nas predileções pessoais.

“Essa é uma pergunta que a CBF e a CNA (Conselho Nacional de Arbitragem) deveriam responder de forma objetiva e transparente, em respeito à opinião pública e aos árbitros do quadro nacional. Mas sempre se furtaram dos esclarecimentos, porque não querem reconhecer que não existem critérios pré-definidos e que as escolhas são baseadas apenas nas predileções pessoais.”, disse.

Imagem: Unsplash/Wesley Tingey