Ato contra a Copa tem depredações, confrontos e 54 detidos no Metrô no Butantã

O ato contra a Copa do Mundo – se não tiver saúde, não vai ter Copa, que reuniu cerca de duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar, cerca de 1,5 mil, terminou por volta das 22h desta terça-feira, 15, com registro de confronto e depredação, no fim da Ponte Eusébio Matoso, início da Avenida Vital Brasil, no Butantã, Zona Oeste da capital. De acordo com a Polícia Militar, 54 pessoas foram detidas e seriam conduzidas para o 14° DP (Pinheiros), porém, os detidos foram encaminhados para o DEIC, na Zona Norte.

Após sair em caminhada do Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista, os manifestantes tomaram a Avenida Rebouças e chegaram a bloquear as avenidas Henrique Schaumman e Brigadeiro Faria Lima. Ao chegarem próximo ao Metrô Butantã, grupos de mascarados quebraram a fachada de duas agências bancárias, uma do Bradesco e outra do Santander. A PM entrou em ação, e na correria, diversas pessoas entraram dentro do Metrô Butantã, sendo detidas para averiguação. Um ônibus da Polícia Militar está posicionado na frente da estação. Homens da Força-Tática estão no local armados com balas de borracha e bombas de efeito moral, além de estarem com escudos.

Ao menos duas bandeiras do Brasil foram queimadas por grupos de mascarados na Avenida Paulista. Um desenho da bandeira nacional foi pichado em uma pilastra no Vão Livre do Masp. No lugar de ordem e progresso, foi escrito “não votar”. Ônibus que estavam no corredor da Avenida Rebouças foram pichados com símbolos anarquistas.

Os participantes protestam por mais investimentos na saúde pública do Brasil. O principal mote é chamar a atenção para os valores gastos com a Copa do Mundo no Brasil, que vai ser realizada entre os dias 12 de junho, quando o Brasil estréia contra a Croácia, na Arena Corinthians ou Itaquerão, em Itaquera, na Zona Leste, e 13 de julho, em final a ser disputada no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Manifestantes mascarados, queimaram a bandeira do Brasil, logo no início da marcha. De forma irreverente, alguns participantes do protesto estão maquiados, como se estivessem feridos.