Auxílio Brasil: Empréstimo ainda sem previsão para ser liberado? Entenda
No último mês, o Governo Federal anunciou um novo pacote de medidas com o objetivo de movimentar a economia nacional. Entre elas, estava a liberação do crédito consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil.
Até agora, porém, não houve a divulgação oficial de quando será concedido o empréstimo para este público. Isso porque o Ministério da Cidadania ainda não estabeleceu as principais regras e condições para a liberação do crédito.
As discussões acerca da concessão de um empréstimo consignado para o público do Auxílio Brasil acontecem desde 2021. Portanto, há uma expectativa dos cidadãos beneficiários de que a medida seja logo regulamentada.
Recentemente, o empréstimo consignado foi liberado pelo INSS para os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e teve sua margem consignada elevada para os 40% pelo Governo Federal.
Empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil
Para que o empréstimo consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil aconteça, a pasta responsável pelo programa, o Ministério da Cidadania, precisa definir as regras e condições para a concessão do crédito.
Pontos como a taxa de juros a ser cobrada e a margem do consignado (o valor máximo que poderá ser comprometido com o empréstimo) precisam ser decididos oficialmente. Além disso, deve-se levar em consideração o cenário de um cidadão que contrata o empréstimo e pode perder o Auxílio Brasil no futuro, por não estar mais elegível, entre outros motivos.
O que resta aos beneficiários é aguardar as próximas movimentações do Ministério da Cidadania acerca do assunto.
Críticas
A iniciativa recebe algumas críticas e é indicada como uma possibilidade de endividamento da população em situação vulnerável. Apesar do consignado descontar a parcela do empréstimo em folha, tornando o risco de inadimplência próximo ao zero, isso não é um impedimento para um possível endividamento, visto que as famílias beneficiárias possuem renda mensal per capita de somente até R$210.
O programa hoje transfere todos os meses, a cerca de 17,5 milhões de famílias, o valor mínimo de R$400, instituído de maneira temporária até dezembro de 2022.