Bilionário do RS é um dos homens mais ricos do Brasil, revela Forbes
“Rei das privatizações”, “barão do aço” e “Warren Buffett do Sul” são apenas alguns dos apelidos que consagraram o já consagrado bilionário Julio Bozano entre os agentes do mercado financeiro. São cinco décadas de atuação no ramo e até hoje ninguém descobriu se os apelidos foram bem recebidos ou não.
Com fortuna estimada em R$1,9 bilhão de dólares, Bozano não concede entrevistas com facilidade. São treze anos administrando seu patrimônio, que cresceu exponencialment com a venda do Banco Bozano, Simonsen ao Santander na virada do milênio.
Quando a Embraer foi privatizada, Bozano comprou parte considerável de seus papéis, que representam hoje uma grande parcela de seu patrimônio. Além disso, ele é acionista da Azul Linhas Aéreas.
Com cinco novos sócios, a Bozano Investimentos foi o último empreendimento lançado pelo empresário. O ex-ministro da Economia Paulo Guedes foi seu parceiro na empreitada. A gestora foi fruto da união da BR Investimentos, a Mercatto e a Trapezus.
Impressões do magnata
“O mercado brasileiro tem sofrido rápidas transformações nos últimos anos e há uma demanda para que o sistema financeiro entre na economia real”, comentou o bilionário em rara abertura à revista EXAME em 2013 a justificar a novidade.
Perfil
Julio Rafael de Aragão Bozano, fundou o banco Bozano em sociedade com o ex-ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen. Café, shopping centers e participação em uma fábrica de motores a jato concentram a maior parte dos seus investimentos atualmente.
Na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em 1997, o Bozano, Simonsen comprou o Banco Meridional do Brasil por R$ 265 milhões. A incorporação pelo Santander aconteceu três anos depois.
É proprietário do Haras Santa Maria de Araras e entusiasta do turfe. Sua gestora administra cerca de R$ 3,5 bilhões em private equity e asset management.
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