Brasil fica em 7° lugar em importante ranking interncional

O Brasil ficou em sétimo lugar em pesquisa de economia realizada por uma consultoria internacional. Segundo o Índice de Confiança para Investimento Direto Estrangeiro, da consultora internacional Kearny, o país é o sétimo mercado mais procurado por estrangeiros para investimentos entre os países emergentes.

Apesar do bom desempenho entre as 25 nações emergentes inclusas na pesquisa, o Brasil não entrou na lista de melhores mercados entre os países em geral. Confira abaixo a lista completa e mais informações sobre o levantamento.

Ranking de mercados emergentes mais atrativos para investidores

  1. China
  2. Índia
  3. Emirados Árabes
  4. Qatar
  5. Tailândia
  6. Arábia Saudita
  7. Brasil
  8. México
  9. Argentina
  10. Malásia
  11. Indonésia
  12. Filipinas
  13. Vietnã
  14. Egito
  15. Turquia
  16. Marrocos
  17. África do Sul
  18. Colômbia
  19. Peru
  20. República Dominicana
  21. Bangladesh
  22. Rússia
  23. Paquistão
  24. Cuba
  25. Gana

O Brasil foi o melhor colocado entre os países da América Latina. De acordo com dados do Banco Central, o país recebeu cerca de US$ 90 bilhões em investimentos estrangeiros durante o ano de 2022.

Na lista de melhores mercados em geral, o Brasil estava em 22º lugar no ano anterior, e neste ano, não apareceu no ranking. Nessa pesquisa, os Estados Unidos lideram com o primeiro lugar, seguidos por Canadá (2º), Japão (3º), Alemanha (4º) e Reino Unido (5º), sendo todos países economicamente emergentes.

Em fala ao Estadão, Sachin Mehta, sócio da Kearney no Brasil, afirma que a saída do país do ranking é um indicativo do cenário político e econômico instável dos últimos anos. O especialista afirma que com o uso correto de instrumentos fiscais pelo governo brasileiro, é possível que o mercado apresente melhoras a médio e longo prazo.

A pesquisa é feita com base em informações coletadas com executivos de empresas com faturamento anual igual ou superior a US$ 500 milhões. De acordo com o levantamento, 82% dos entrevistados tem planos de expandir seus investimentos nos mercados emergentes durante os próximos três anos.