Cenário devastador! Relembre estragos causados pela passagem de ciclone no RS

Na sexta-feira do dia 16 de junho, um ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul, deixando um rastro de destruição em diversas áreas do estado. Nas cidades afetadas, foram registrados alagamentos, quedas de árvores e postes, falta de energia, deslizamentos de terra, entre outros efeitos.

Em Porto Alegre, por exemplo, as ruas amanheceram bloqueadas por galhos derrubados e por água. De acordo com informações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, foi o pior evento climático no estado nos últimos 40 anos. Confira abaixo mais informações sobre os estragos causados pelo ciclone nas cidades gaúchas.

Relembre os estragos provocados pelo ciclone no Rio Grande do Sul

O ciclone provocou chuvas que chegaram a cerca de 200 milímetros em 24 horas, resultando em alagamentos. Casas, hospitais e universidades foram invadidos pela água. Por conta dos danos em residências, estima-se que cerca de 15 mil pessoas em todo o estado tenham ficado desabrigadas. Cerca de 460 mil pontos ficaram sem energia elétrica. Pelo menos 10 cidades tiveram que suspender as aulas. Foram registradas ocorrências de bloqueios em cerca de 7 estradas do estado.

Foto mostra efeitos do ciclone em uma estrada do RS.
Imagem: Fabrício Santos / Ascom Selt

Em Porto Alegre, a chuva danificou parte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em Sapiranga, na Região Metropolitana, uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) foi inundada e os pacientes foram retirados do local com o uso de botes. Além dos danos materiais, vidas foram perdidas: a passagem do ciclone provocou 16 óbitos em todo o estado.

Imagem: Divulgação / Prefeitura de Sapiranga

Além dos prejuízos nas cidades, também houve impactos severos nas zonas rurais. Segundo um levantamento feito pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), o estado teve perdas na faixa de R$ 320 milhões no setor da agricultura. Estima-se que 1.595 produtores rurais tenham tido construções atingidas pelas recentes chuvas. Comunidades indígenas também tiveram suas moradias e plantações afetadas.

Imagem: Fabrício Santos / Ascom Selt