Centrais sindicais reúnem 15 mil pessoas em ato pela redução da jornada de trabalho

Aproximadamente 15 mil integrantes e simpatizantes de seis centrais sindicais se reuniram na manhã desta quarta-feira, 9, na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, para a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. A caminhada teve início às 11h. O ato bloqueou as avenidas Brigadeiro Luis Antônio e Paulista. O trecho entre a Avenida Brigadeiro Luis Antônio e Masp, só foi liberado por volta das 13h20.

Para o Infodiretas, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT), disse que o ato visa chamar a atenção do governo, aproveitando o ano eleitoral. “A marcha dos trabalhadores é uma pauta histórica do trabalhador, que luta pelo fim do fator previdenciário, pela correção na tabela do imposto de renda e pela redução na jornada de trabalho. A tropa de choque foi formada por integrantes da CUT, que visivelmente tinha mais pessoas e pela Força Sindical, cada uma com sua cor padrão, o vermelho e o laranja, respectivamente.

Durante o ato, foi possível ver diveros entreveros entre integrantes das centrais sindicais. Em uma delas, um confusão envolveu militantes e fotógrafos que tentavam subir no carro de som. A confusão foi desfeita rapidamente pelos seguranças que ali estavam. A PM acompanhou o marcha à distância, e não forneceu uma estimativa de público. Segundos os organizadores, a manifestação reuniu cerca de 50 mil pessoas.

Segundo o material divulgado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a marcha é por “mais direitos e qualidade de vida”. Entre as pautas, que são lembradas através de menções à Copa do Mundo no país, como “trabalhadores em campo”, estão: redução da jornada, fim do fator previdenciário, negociação no setor público, reforma agrária e agrícola, fim dos leilões de petróleo, combate à demissão imotivada, valorização das aposentadorias, igualdade de oportunidades para homens e mulheres, transporte público de qualidade, além do veto ao PL 4330 da terceirização.
Além da CUT, participaram da Marcha da Classe Trabalhadora a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Força Sindical, a UGT e a NCST Nova Central.