Cesta básica mais cara do País é a de Porto Alegre, diz Dieese

Em outubro, segundo informações divulgadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica de Porto Alegre apresentou alta de 3,34%.

Em comparação com as principais cidades do país, o conjunto de alimentos básicos na Capital gaúcha chegou a R$ 768,82, superando São Paulo (R$ 762,20), Florianópolis (R$ 753,82), Rio de Janeiro (R$ 736,28) e Campo Grande (R$ 733,65).  

Conforme o Dieese, de janeiro a outubro de 2022, a cesta acumula alta de 12,58%. Dos 13 produtos pesquisados, 11 registraram alta: a batata (52,21%), a banana (45,92%), o leite (37,37%), a farinha de trigo (35,78%), a manteiga (25,39%), o café (22,66%), o pão (19,02%), o arroz (6,79%), o óleo de soja (3,86%), a carne (4,50%) e o açúcar (0,67%). O feijão (-12,30%) e o tomate (-4,65%) ficaram mais baratos.

Em doze meses, o conjunto de alimentos registrou alta de 11,25%, 10 itens ficaram mais caros: a banana (64,03%), o café (37,35%), a farinha de trigo (35,78%), o leite (34,86%), a manteiga (28,15%), o pão (20,35%), a batata (14,79%), o óleo de soja (8,47%), a carne (6,35%) e o açúcar (4,16%). O tomate (-20,10%), o feijão (-13,46%) e o arroz (-1,08%) ficaram mais baratos.

No mês de outubro, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais, oito ficaram mais caros: a batata (24,70%), a banana (16,31%), o tomate (13,39%), o pão (2,06%), o açúcar (0,67%), o arroz (0,44%) o café (0,33%) e a carne (0,26%). Por outro lado, cinco itens ficaram mais baratos: o leite (-9,69%), a manteiga (-1,72%), o feijão (-1,23%), a farinha de trigo (-0,80%) e o óleo de soja (-0,46%). 

Segundo o Dieese, a jornada necessária para comprar a cesta básica em Porto Alegre é de 139 horas e 33 minutos. O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 6.458,86, ou 5,33 vezes o mínimo de R$ 1.212.