Chaminé do Gasômetro: sem propostas, prefeitura vai revisar contratação de estudo

A Prefeitura de Porto Alegre deverá realizar um novo estudo sobre a proposta de reforma na chaminé do Gasômetro. O primeiro chamamento feito às empresas que gostariam de realizar a reforma do cartão postal da Capital não foi respondido até o seu prazo finalizado nessa segunda-feira (3).

A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) deve realizar a revisão dos parâmetros estipulados. Até então, o Executivo municipal estava disposto a pagar R$ 108,3 mil pelo laudo. 

Segundo André Flores, titular da Smoi, a prefeitura está realizando tentativas de contratar uma empresa para fazer o laudo para fechar a doação da Usina por parte da União. 

A usina termelétrica desativada está prestes a completar 94 anos de existência em Porto Alegre. Responsável por expelir os gases resultantes da queima do carvão no começo do século 20, a chaminé apelidada de Gasômetro acabou se tornando um cartão postal da Capital. 

Uma equipe da SP Parcerias deve realizar análises sobre a estrutura da usina que está em obras desde 2020. A ideia da Secretaria Municipal de Parcerias (SMP) era conceder o ponto para a iniciativa privada. 

Um investimento de R$ 16,5 milhões gira em torno das obras no prédio, um valor 44% acima do contratado inicialmente. 

O prédio, tombado como patrimônio histórico, deve ser o ponto que concluirá o circuito de estruturas reformadas nos últimos cinco anos na Capital.