Ciclone se forma e gera alerta para toda a região do Sul do país
Segundo o portal de meteorologia MetSul, há previsão de desenvolvimento de um ciclone extratropical no oceano Atlântico, entre São Paulo e Paraná, a partir desta quarta-feira. Embora não seja considerado um sistema muito intenso, chama a atenção a sua trajetória e a proximidade da costa.
Durante os próximos dias, o centro de baixa pressão se aprofundará, com pressão em torno de 1002 hPa, enquanto avança em direção ao Rio Grande do Sul. Em determinados momentos, espera-se que o centro de baixa pressão se movimente muito próximo à costa, abrangendo áreas entre Paraná, Santa Catarina e Nordeste gaúcho.
Alerta de chuvas intensas e risco de deslizamentos: Condições climáticas se agravam
Nesta quarta-feira, a pressão atmosférica está em queda, devido a um sistema frontal semi-estacionário entre Paraná e São Paulo, o que está causando chuvas mais intensas na região. Os maiores acumulados de precipitação são esperados no Sul de São Paulo e na metade leste do Paraná, com estimativas de 50 a 80 mm de chuva nessas áreas.
Ontem, terça-feira, já ocorreram chuvas significativas, como os 87 mm em Peruíbe, 62 mm em Presidente Prudente e Bom Sucesso de Itararé. No Paraná, cidades da faixa norte registraram entre 30 e 50 mm de chuva.
Em Sebastião, a chuva volumosa de mais de 100 mm gerou alagamentos e há risco de deslizamentos de terra. Vale destacar que a formação de um ciclone extratropical no mar terá um impacto maior, especialmente a partir de quinta-feira, afetando principalmente Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Nessa trajetória, espera-se que o ciclone provoque pulsos de chuvas fortes a torrenciais, com previsão de grandes volumes em um curto período de tempo. Além disso, os ventos ganham intensidade, com rajadas fortes que podem chegar a cerca de 100 km/h.
As cidades litorâneas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão em maior risco de ventos fortes, especialmente entre Florianópolis e Tramandaí. No entanto, o que mais preocupa é a quantidade de chuva esperada em um curto espaço de tempo. A projeção dos modelos indica uma convergência para a mesma solução: chuvas excessivas no Sul de Santa Catarina e no Nordeste gaúcho.
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