Cidades brasileiras estão entras as mais caras para se viver no mundo; veja quais

A última edição do Ranking Internacional de Custo de Vida, divulgada pela consultoria global Mercer, trouxe novidades sobre o custo de vida nas cidades ao redor do mundo. São Paulo, conhecida por sua vibrante vida cultural e econômica, subiu expressivamente, colocando-se como a metrópole mais cara do Brasil.

Quais são as cidades brasileiras mais caras para se viver?

Analisando 227 localidades globais, o estudo revelou que São Paulo saltou para a 124ª posição entre as mais caras do mundo, um aumento de 28 posições em comparação ao ano anterior. Outras capitais brasileiras, como o Rio de Janeiro, Brasília, Manaus, e Belo Horizonte, também figuraram na lista, apresentando suas próprias variações de custo.

Após São Paulo, o Rio de Janeiro é visto como a segunda cidade mais cara do país, ocupando a 150ª posição global. Enquanto isso, Brasília, que teve o menor aumento entre as capitais brasileiras analisadas, encontra-se em 179º lugar. Belo Horizonte e Manaus vêm logo atrás, ocupando, respectivamente, o 182º e 185º lugares no ranking global de custo de vida.

Por que São Paulo subiu tanto no ranking?

Uma conjunção de fatores econômicos contribuiu para que São Paulo se tornasse a cidade brasileira que mais encareceu, em termos relativos, em comparação com o ano anterior. O aumento dos preços no mercado imobiliário, os custos elevados de serviços e a valorização do real frente a outras moedas estão entre as principais razões deste salto no ranking.

Com essa subida no ranking, morar em São Paulo está cada vez mais caro. Isso se reflete diretamente no bolso dos paulistanos, que enfrentam aumentos nos custos com habitação, alimentação e transporte. Essa elevação também afeta as decisões de consumo e pode influenciar desde o mercado de aluguéis até o entretenimento e turismo na cidade.

Na esfera global, Hong Kong permanece a cidade mais custosa para se viver, seguida de perto por Singapura e várias cidades suíças, como Zurique, Genebra, Basileia e Berna. Essas localidades continuam a desafiar os habitantes e expatriados com seus altos custos de vida.